by Paróquia da Amadora | Jan 5, 2025
O nosso percurso ao encontro do Senhor, manifesta-se hoje como luz e salvação para todos os povos através dos Magos. Eles veem a estrela, que simboliza a luz da revelação divina, põem-se a caminho e oferecem presentes a Jesus. Os Magos eram muito atentos aos sinais e no seu íntimo sabiam que Deus lhes mostraria um deles: a estrela. Impulsionados pelo Espírito Santo, põem-se a caminho para ir ao encontro de Jesus e Jesus deixa-se encontrar, deixa-se encontrar sempre por quem O procura, mas, para O encontrar é preciso mover-se, fazer caminho. Para encontrar o Menino é preciso arriscar, mas, ao encontrar aquele Menino, ao descobrir a sua ternura e o seu amor, encontramo-nos a nós mesmos. Jesus está ali para oferecer a vida, os Magos oferecem o que carregavam nas mãos e nos seus corações. O Evangelho está cumprido quando o caminho da vida chega à doação. Dar gratuitamente, por amor do Senhor, sem esperar nada em troca: isto é sinal certo de ter encontrado Jesus, que nos diz “recebeste de graça, dá de graça.” Ele, que se fez pequenino por nós, pede-nos para oferecermos algo pelos seus irmãos mais pequeninos, que são aqueles que não têm com que retribuir. Olhemos as nossas mãos, muitas vezes vazias de amor e procuremos pensar num presente gratuito que possamos oferecer.
Diz-nos o Papa Francisco: “Os Magos ensinam que se pode partir de muito longe para chegar a Cristo: são homens ricos, estrangeiros sábios, sedentos de infinito, que saem para uma viagem longa e perigosa e que os leva até Belém. À vista do Menino Rei, invade-os uma grande alegria. Não se deixam escandalizar pela pobreza do ambiente; não hesitam em pôr-se de joelhos e adorá-Lo. Diante d’Ele compreendem que Deus, tal como regula com soberana sabedoria o curso dos astros, assim também guia o curso da história,
derrubando os poderosos e exaltando os humildes.”
PARA PENSAR: Olhemos as nossas mãos, estão vazias ou cheias de amor? O que tenho eu para dar a quem precisa de amor? Procuro pensar em presentes gratuitos que possa oferecer a alguém? Ofereço sorrisos e abraços? Dou do meu tempo aos outros?
GESTO: Escrevo qual foi o presente mais bonito que recebi e colo no presépio da minha paróquia.
by Paróquia da Amadora | Dez 28, 2024
A Sagrada Família é modelo de quem se ajuda mutuamente a descobrir e responder afirmativamente ao plano de Deus. José, Maria e Jesus tinham como fundamento da sua vida o AMOR, experimentado na comunhão sincera, no recolhimento e na oração. Os afectos são sérios, profundos e puros, e o perdão prevalece sobre a discórdia. A dureza diária da vida era suavizada pela ternura mútua e pela serena adesão à vontade de Deus. Abrem-se à alegria de se dar, de se colocar ao serviço, de evangelizar. A Sagrada Família é para todas famílias uma autêntica escola do Evangelho. A família foi designada por Deus a tornar-se uma comunidade de vida e de amor: uma Igreja doméstica que se torna sal da terra, luz do mundo, fermento para toda a sociedade.
Diz-nos o Papa Francisco: “O presépio leva-nos à gruta, onde encontramos as figuras de Maria e de José. Maria é uma mãe que contempla o seu Menino e O mostra a quantos vêm visitá-Lo. A sua figura faz pensar no grande mistério que envolveu esta jovem, quando Deus bateu à porta do seu coração imaculado. Ao anúncio do anjo que Lhe pedia para Se tornar a mãe de Deus, Maria responde com obediência plena e total. N’Ela, vemos a Mãe de Deus que não guarda o seu Filho só para Si mesma, mas pede a todos que obedeçam à Sua palavra e a ponham em prática. Ao lado de Maria, em atitude de quem protege o Menino e sua mãe, está São José que desempenha um papel muito importante na vida de Jesus e Maria. É o guardião que nunca se cansa de proteger a sua família. José trazia no coração o grande mistério que envolvia Maria, sua esposa, e Jesus; homem justo que era, sempre se entregou à vontade de Deus e pô-la em prática. O coração do Presépio começou a palpitar, quando colocámos, no Natal, a figura do Menino Jesus. Assim Se nos apresenta Deus, num menino, para fazer-Se acolher nos nossos braços. Naquela fraqueza e fragilidade, esconde o seu poder que tudo cria e transforma.”
PARA PENSAR: Respeito os meus familiares, os meus filhos, os meus pais e irmãos? Protejo-os do que os possa magoar ou pôr em perigo? Respeito as diferenças que possam surgir entre as diferentes gerações ou insurjo-me contra os mais jovens ou mais idosos? Sou afectuoso e gentil e transformo a minha casa num lar onde reina a paz? Apoio a família nas dificuldades ou demito-me das responsabilidades?
GESTO: Escrevo o meu nome de família, o meu apelido, e colo no presépio da minha paróquia.
by Paróquia da Amadora | Dez 21, 2024
Os pastores eram considerados impuros. As condições de vida a que estavam sujeitos, os lugares onde eram obrigados a permanecer, impediam-nos de cumprir as prescrições e os rituais de purificação religiosa. Neles tudo gerava desconfiança, mas é nos pastores que vemos a alegria que somos convidados a partilhar, celebrar e anunciar. Deus na sua infinita misericórdia abraça-nos – pagãos, pecadores e estrangeiros – e impele-nos a fazer o mesmo. Os pastores ensinam-nos que para encontrar Jesus é necessário saber erguer o olhar para o céu, não estar fechado em si mesmo, no próprio egoísmo, mas ter o coração e a mente abertos ao horizonte de Deus, para saber acolher e responder com prontidão e generosidade ao Seu projecto para nós. Jesus é a linha directa do amor: isto mesmo compreenderam e experimentaram os pastores naquela noite, eles que se contavam entre os marginalizados de então. O convite dos pastores a cada um de nós é o de irmos confiadamente ter com Jesus a partir daquilo em que nos sentimos marginalizados, a partir dos nossos limites, a partir dos nossos pecados. Levemos a Jesus aquilo que somos, as nossas marginalizações, as nossas feridas não curadas, os nossos pecados. Assim, saborearemos o verdadeiro espírito do Natal: a beleza de sermos amados por Deus.
Diz-nos o Papa Francisco: “Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer» (Lc 2, 15): assim falam os pastores, depois do anúncio que os anjos lhes fizeram. É um ensinamento muito belo, que nos é dado na simplicidade da descrição. Ao contrário de tanta gente ocupada a fazer muitas outras coisas, os pastores tornam-se as primeiras testemunhas do essencial, isto é, da salvação que nos é oferecida. São os mais humildes e os mais pobres que sabem acolher o acontecimento da Encarnação. A Deus, que vem ao nosso encontro no Menino Jesus, os pastores respondem, pondo-se a caminho rumo a Ele, para um encontro de amor e de grata admiração. É precisamente este encontro entre Deus e os seus filhos, graças a Jesus, que dá vida à nossa religião e constitui a sua beleza singular, que transparece de modo particular no Presépio.”
PARA PENSAR: Os pastores permanecem vigilantes, aguardam acordados, e eu? Ignoro o que se passa ao meu redor e fujo para não ter de me envolver e ter trabalho? Confio, espero e desejo que Deus chegue à minha vida ou acho que tudo depende apenas das minhas próprias forças e meios e deixo de acreditar? O meu coração está fechado ao anúncio ou permanece aberto à luz de Deus? Os pastores movem-se, arriscam por Deus mesmo sem grande habilidade para falar anunciam que nasceu, e eu, levanto-me e vou anunciar que é o Natal de Jesus?
GESTO: Escrevo o nome de alguém a quem vou visitar neste Natal e colo no presépio da minha paróquia.
AÇÃO: Colabora com os Vicentinos trazendo qualquer um dos géneros que sugerimos nas semanas anteriores. Podes deixá-los junto ao Presépio ou no cartório.
by Paróquia da Amadora | Dez 21, 2024

Estamos na última etapa do “caminho do advento”. Nestes dias que antecedem a celebração do Natal tendemos a ser apanhados pela azáfama dos preparativos para a festa, pela corrida às “prendas”, pelo protocolo dos desejos de boas festas, pelo “ruído de fundo” das luzes, dos spots comerciais, das músicas natalícias; e, no meio dessa onda de futilidade que nos submerge e que nos arrasta, podemos perder de vista o Deus que vem ter connosco. Ora, aquelas duas mulheres grávidas de esperanças – Maria e Isabel – que Lucas coloca no centro do Evangelho deste domingo convidam-nos a centrar a nossa atenção no menino que está para chegar e a acolhê-lo convenientemente: com o amor, com a alegria, com a gratidão, com o espanto que elas sentiram diante da visita de Jesus. Jesus é o centro da história da salvação, a realização plena das promessas de Deus, o “Senhor” da história (o “Kyrios”) que vestiu a nossa humanidade para nos trazer a paz. Estamos focados n’Ele? No nosso coração e na nossa vida há lugar para Ele?
Maria, depois de receber o chamamento de Deus e de aceitar ser a mãe do “Filho do Altíssimo”, pôs-se a caminho. Não fica fechada na sua casa, mergulhada na contemplação do seu estatuto de mãe de um menino que vai herdar “o trono de seu pai David” e que “reinará eternamente sobre a casa de Jacob” (Lc 1,32-33), como lhe disse o mensageiro de Deus. Transportando o Messias prometido, ela torna-se mensageira da paz. Habitada por notícias felizes, Maria faz-se “evangelizadora”. Ela leva o “Evangelho” ao encontro daqueles que esperam ansiosamente a Boa notícia da chegada libertadora de Deus. É assim que ela prepara o nascimento daquele menino que vem mudar o curso da história dos homens. Nestes dias que antecedem a celebração do nascimento de Jesus, temos sido mensageiros da paz que Jesus veio oferecer ao mundo e aos homens? Temos sido arautos da Boa notícia da chegada da salvação?
In site dos Dehonianos
by Paróquia da Amadora | Dez 19, 2024

Missa Rorate ou missa de acolhimento do Natal é assim chamada devido ao canto de entrada com um versículo do Livro de Isaías Rorate coeli desuper.
A sua origem pode ser encontrada no século XV nos países alpinos. Inicialmente, a Missa Rorate era uma missa votiva em honra de Maria (Mãe de Jesus) e era celebrada nos sá- bados de Advento. Foi também chamada “ofício angélico”, porque se lia o Evangelho da Anunciação.
A principal característica da Missa Rorate é que se celebra à luz de velas, pouco antes do amanhecer, para que, no fim da celebração, raios de sol adentrem à Igreja simbolizando o movimento da escuridão das trevas para a luz de Jesus Cristo.
Os que desejarem participar devem trazer vela (com copo, para evitar derramar cera no chão e nos bancos, cuja limpeza é difícil). Haverá velas à venda.
by Paróquia da Amadora | Dez 14, 2024
O Papa Francisco apresenta-nos o ANJO como a figura anunciadora do nascimento do Messias. Através dele, Deus anuncia ao mundo a chegada do seu Filho amado que vem para mostrar o amor que tem pelo seu povo, concretizando assim o desígnio que aquele Menino realiza. O Anjo anuncia-nos a vinda de Jesus e convida-nos a ir até à gruta onde poderemos contemplá-lo e adorá-lo.
Diz-nos o Papa Francisco: “Segundo a tradição da Igreja, todos nós temos um anjo, que nos preserva e dá conselhos, quantas vezes ouvimos aquela voz interior: – Deverias agir assim… isto não está bem… presta atenção!, é a voz deste nosso companheiro de viagem, uma espécie de enviado do Espírito Santo.”
PARA PENSAR: Qual é o testemunho que dou aos outros enquanto cristão? Como é que anuncio a Alegria e a Paz que Jesus me traz? As minhas palavras são portadoras de Esperança ou preencho os dias com lamúrias? Gosto de elogiar os outros e as suas atitudes ou sou rude nas críticas que lhes faço?
GESTO: Escrevo o nome de um vizinho e colo no presépio da minha paróquia.
AÇÃO: Colabora com os Vicentinos, da seguinte forma: traz cobertores, mantas, lençóis e atoalhados, que podes deixar junto ao Presépio ou no cartório.