Picos da Europa e Santuário de Covadonga

Sugestão de roteiro de férias
Imagem ©Alfonso Boyano via Pixabay

Se aprecia paisagens de cortar a respiração, boa gastronomia, com visita a um dos santuários mais emblemáticos da Europa, aqui vai uma sugestão: vá até às Astúrias em Espanha, de carro (7 noites) ou de avião (5 noites).

 

I – Se for de carro a partir da Amadora, pode ficar no 1.º dia em Leão (680 km)

  1. © Ramon Perucho via Pixabay

    Em Leão [1] pode visitar, no mesmo dia e na manhã seguinte, o centro histórico, com destaque para a Catedral Gótica e a Basílica de San Isidoro. Durma em Leão.

  2. Seguir para Oviedo [2] (134 km): pode visitar a Catedral, a Plaza de la Constitución, a Câmara Municipal, a Igreja de San Isidoro, a Praça del Fontán, andar à procura das Estátuas de Botero, a rua Gascona, a rua das Casas de Sidra. Durma em Oviedo.
  3. Seguir para Cangas de Onís [3] (73 km), visitando pelo caminho uma fábrica de sidra (há muitas à escolha, procure bem ou pergunte): em Cangas de Onís, pode ver o mercado municipal, a Igreja da Assunção, a Igreja de Santa Eulália, o edifício da Câmara Municipal, o Palácio Cortés e a sua famosa ponte romana sobre o rio Sella onde se encontra a Cruz da Vitória, o principal símbolo do Principado das Astúrias. Durma em Cangas de Onís.
  4. Saia de Cangas de Onís para chegar a Covadonga e visitar os Lagos. Em Covadonga [4] encontramos a Santa Cueva – um lugar de culto e peregrinação onde se encontra a Virgem de Covadonga [5], que irradia paz e tranquilidade.

© Enrique via Pixabay

Situa-se numa gruta natural, onde estão os restos de D. Pelayo, primeiro rei da monarquia asturiana. Outra caraterística natural desta gruta é o facto de, por baixo dela, existir uma cavidade que, durante a época das chuvas ou do degelo da neve, se enche por uma impressionante cascata conhecida como “chorrón del río Mestas”, que desagua no famoso pozón – uma piscina de águas cristalinas, onde o ritual tradicional consiste em atirar uma moeda para pedir um desejo. Nas margens do pozón encontra-se a mítica Fonte das Sete Bicas, a que a literatura popular atribui poderes mágicos, afirmando que “a Virgem de Covadonga tem uma fonte muito clara. A rapariga que bebe dela casa-se no espaço de um ano”. Também se pode visitar a Basílica de Covadonga, no meio da natureza, que há mais de um século é um símbolo histórico e espiritual. De seguida, pode ir a caminho dos maravilhosos Lagos de Covadonga, percorrendo, por exemplo, o trilho PR-PNPE 2, que está muito bem cuidado e marcado. O trilho é circular e para ver o lago Enol e o lago Ercina, basta percorrer 2 km, recorrendo a uma versão reduzida do referido trilho. Volte e durma em Cangas de Onís.

  1. Saia de Cangas de Onís para visitar Ribadesella, Llanes e Cabrales: Ribadesella, concelho turístico, cujo enclave na foz do rio Sella oferece uma vista panorâmica especial. Para além disso, esta é uma zona de vestígios da época jurássica e pré-histórica. Em Llanes, não deixe de ver o Paseo de San Pedro, o porto, as muralhas, a Torre do Castelo, a Basílica de Santa María del Conceyu e contemplar as praias. De regresso a Cangas de Onís, pelo caminho pode visitar várias queijarias que organizam visitas guiadas. Por exemplo: Maín, El Cabriteru e Vega de Tordín, as três no concelho de Cabrales (queijos mundialmente famosos). Volte e durma em Cangas de Onís.
  2. © Pixabay

    Saia de Cangas de Onís para visitar Potes e Fuente Dé, os Picos da Europa na sua profundidade. Siga de Cangas de Onís para Potes, pequena localidade antiga, com velhas casas adornadas com varandas ao longo do rio. É o principal centro da zona oriental dos Picos de Europa, situando-se no largo do Vale de Liébana. Continue para Fuente Dé, no coração dos Picos de Europa. Há a possibilidade de subir em teleférico a 1.823 metros apenas em 4 minutos. Da estação superior vislumbra-se uma paisagem de rara beleza do Parque Nacional de Liébana e das altas Cordilheiras. Volte e durma em Cangas de Onís.

  3. Viagem de Cangas de Onís até Salamanca [6] (373 km): nessa tarde e na manhã seguinte, pode visitar a pé esta cidade histórico-monumental. Destaque para o centro medieval com a Praça Mayor, Casa das Conchas, fachada da Universidade, Palácio de Monterrey e Ponte Romana. Visita ao interior das suas Catedrais, a Velha dos séculos XII e XIII e a Catedral Nova do século XVI e o interior da Universidade fundada em 1218. Durma em Salamanca.
  4. Regresso a casa à tarde: Salamanca – Amadora (476 km).

 

II – Se for de avião, pode ir direto de Lisboa a Oviedo na TAP, por exemplo

Assim, pode fazer o circuito sugerido, com exceção de Leão e de Salamanca. As dormidas, neste caso, serão cinco noites. Alugue um carro em Oviedo. No 6.º dia, volte de carro a Oviedo e regresse a Lisboa de avião.

 

Esta proposta de circuito é apenas uma sugestão, que poderá adaptar se encontrar na Internet outros locais interessantes para visitar, ou tiver sugestões de uma agência, ou de quem já também tenha visitado esta região fantástica dos Picos da Europa.

Obtenha mais informação

[1] https://www.spain.info/pt_BR/destino/leon/
[2] https://www.spain.info/pt_BR/destino/oviedo/ 
[3] https://www.spain.info/pt_BR/destino/cangas-onis/
[4] https://www.turismoasturias.es/pt/covadonga
[5] https://www.turismoasturias.es/pt/covadonga/espiritual
[6] https://www.spain.info/pt_BR/destino/salamanca/

Veja também como se preparar para a viagem e cuidados a ter:
https://paroquia-amadora.pt/2025/06/06/miniferias-a-vista-prepare-se-bem-para-viajar-em-seguranca-e-com-tranquilidade/

 

 

18/07/2025
Cultura

Autor

  • Nasci a 17 de fevereiro de 1961 e sou licenciado em Economia. Fui bancário de 1988 até 2021 e estou reformado desde julho de 2021. Fui também professor de Microeconomia e Macroeconomia na universidade Autónoma e na Nova. Atualmente, faço voluntariado nos Vicentinos da Amadora, dou catequese aos pais na Matriz, pertenço ao Rumo à Festa, frequento a universidade sénior da Ajuda, em disciplinas que nada têm a ver com a minha formação: arqueologia, história da arte, filosofia natural. Os meus principais interesses são cantar, viajar e cinema.

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