Vens ou ficas?
13 Julho 2024
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Jesus chama-nos.
Não para nos determos n’Ele, mas para nos enviar em nome d’Ele. Propõe-nos asas para voarmos, não uma âncora para atracarmos. Para a viagem, um bastão, símbolo do poder de Deus: o Amor.
Nada mais.
A missão não depende do que temos, mas do que somos.
Não são os recursos materiais, nem os nossos esquemas, que garantem os frutos, mas Deus, em nós, através de nós e para além de nós.
Vamos em comunidade (pode ser dois a dois). Nunca sozinhos (pode ser imprudente). Bateremos às portas de todos os corações. Mas não forçaremos nenhuma entrada.
Aos que nos receberem, falaremos da nossa amizade com Jesus e da Beleza de Deus.
Afirmaremos que o Céu, mais do que algo a alcançar, pode ser acolhido, aqui e agora.
Nem sempre nos saberemos expressar. Nem sempre seremos bem compreendidos.
Aceitaremos o desconforto do fracasso, a mágoa da indiferença, a ferida do ultraje.
Lamentaremos os instantes em que formos sombrios, hesitantes, cobardes. Festejaremos todos os momentos em que o Amor ganhar.
Jesus também te chamou.
Vens ou ficas?
P. Carlos Jorge in VENTO NESTE CAMINHO DE PEDRA | Ilustração: João Afonso
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chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os
itos malignos. Ordenoulhes que nada levassem para o caminho, a não ser um do: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto; que fossem calçados com sans e não levassem duas túnicas. E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que ardes, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos numa localidade,
seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em munho contra eles.» Eles partiram e pregavam o arrependimento, expulsavam
erosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.
VENS OU FICAS?
Jesus chama-nos.
Não para nos determos n’Ele, mas para nos enviar em nome d’Ele. Propõe-nos asas para voarmos, não uma âncora para atracarmos.
Para a viagem, um bastão, símbolo do poder de Deus: o Amor. Nada mais.
A missão não depende do que temos, mas do que somos.
Não são os recursos materiais, nem os nossos esquemas, que garantem os frutos,
mas Deus, em nós, através de nós e para além de nós.
Vamos em comunidade (pode ser dois a dois). Nunca sozinhos (pode ser imprudente).
Bateremos às portas de todos os corações. Mas não forçaremos nenhuma entrada.
Aos que nos receberem, falaremos da nossa amizade com Jesus e da Beleza de Deus. Afirmaremos que o Céu, mais do que algo a alcançar, pode ser acolhido, aqui e agora.
Nem sempre nos saberemos expressar. Nem sempre seremos bem compreendidos. Aceitaremos o desconforto do fracasso, a mágoa da indiferença, a ferida do ultraje.
Lamentaremos os instantes em que formos sombrios, hesitantes, cobardes. Festejaremos todos os mome