Receitas & Despesas | Janeiro 2024

Receitas & Despesas | Janeiro 2024

No primeiro mês do ano 2024 obtivemos um total de €9.998,96 de receitas para fazer face a €6.719,96.

Nestes valores não estão incluídas as despesas com as obras que já estão concluídas nem as que ainda estão por terminar.

Os valores de restituição do IVA relativos às despesas com as obras estão a permitir saldar os valores que ainda faltam pagar.

Um bem-haja à Comunidade que está atenta às necessidades da paróquia e que tem confirmado a sua generosidade!
Vamos continuar!

«Destruí este templo e em três dias o levantarei»

«Destruí este templo e em três dias o levantarei»

Ao expulsar do Templo também as ovelhas e os bois que serviam para os ritos sacrificiais que Israel oferecia a Javé (João é o único dos evangelistas a referir este pormenor), Jesus mostra que não propõe apenas uma reforma, mas a abolição do próprio culto. O culto prestado a Deus no Templo de Jerusalém era, antes de mais, algo sem sentido: ao transformar a casa de Deus num mercado, os líderes judaicos tinham suprimido a presença de Deus… Mas, além disso, o culto celebrado no Templo era algo de nefasto: em nome de Deus esse culto criava exploração, miséria, injustiça e, por isso, em lugar de potenciar a relação do homem com Deus, afastava o homem de Deus. Jesus, o Filho, com a autoridade que Lhe vem do Pai, diz um claro “basta” a uma mentira com a qual Deus não pode continuar a pactuar: “não façais da casa de meu Pai casa de comércio”.

In site dos Dehonianos

Proposta para a Vivência da Quaresma 2024

Proposta para a Vivência da Quaresma 2024

 

2.ª SEMANA – Reduzir

O EVANGELHO da semana diz-nos que:

«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». (Mc 9, 7)

 

PARA REFLEXÃO (da Laudato Si, a encíclica do Papa Francisco sobre ecologia e ambiente)

“Existem formas de poluição que afectam diariamente as pessoas. Estes problemas estão intimamente ligados à cultura do descarte, que afecta tanto os seres humanos excluídos como as coisas que se convertem rapidamente em lixo. O meio ambiente é um bem colectivo, património de toda a humanidade e responsabilidade de todos. Quem possui uma parte é apenas para a administrar em benefício de todos. Se não o fizermos, carregamos na consciência o peso de negar a existência aos outros. Por isso, os bispos da Nova Zelândia perguntavam-se que significado possa ter o mandamento «não matarás», quando «uns vinte por cento da população mundial consomem recursos numa medida tal que roubam às nações pobres, e às gerações futuras, aquilo de que necessitam para sobreviver».”

 

PARA PENSAR
Onde estão as áreas mais poluídas da minha comunidade e do mundo? Quem mora ali?

 

O DESAFIO DA SEMANA
Usando corretamente produtos com maior durabilidade e com embalagens na medida certa, vai reduzir o consumo de energia, de água e a quantidade de lixo residual. Quando for comprar alguma coisa, pense em como reduzir a quantidade de lixo que será gerado e evite excessos de consumo.

A escuta de Jesus está no centro da nossa experiência de fé?

A escuta de Jesus está no centro da nossa experiência de fé?

Neste segundo domingo da Quaresma façamos, também nós, a experiência de subir com Jesus ao monte… Enquanto subimos, podemos conversar com Ele e, com toda a sinceridade, dizer-Lhe as nossas dúvidas e inquietações. Podemos dizer-Lhe que, por vezes, nos sentimos perdidos e desanimados diante da forma como o nosso mundo se constrói; podemos dizer-lhe que o caminho que Ele aponta é duro e exigente e que não sabemos se teremos a coragem de o percorrer até ao fim; podemos até dizer-lhe, talvez com alguma vergonha, que às vezes duvidamos dele e corremos atrás de outras apostas, mais cómodas, mais atraentes e menos arriscadas… E, depois de lhe dizermos isso tudo, deixemos que Jesus nos fale, nos explique o seu projeto, nos renove o seu desafio… E vamos, também, prestar atenção à voz de Deus que nos garante: “olhem que esse Jesus que Eu enviei ao vosso encontro é o meu Filho amado, aquele a quem Eu entreguei o projeto de um mundo mais humano e mais fraterno… Confirmo a verdade do caminho que Ele vos propõe. Escutai-O, ide com Ele, acolhei as suas propostas e indicações, mesmo que tenhais de remar contra a maré. O caminho que Ele vos aponta pode passar pela cruz, mas conduz à Vida verdadeira, à ressurreição”. É com estas atitudes que somos seguidores de Jesus Cristo?

“Este é o meu Filho amado. Escutai-o”. É verdade: precisamos de escutar Jesus mais e melhor. Quando o “escutamos” – quer dizer, quando ouvimos o que Ele nos diz, quando acolhemos no coração as suas indicações e quando procuramos concretizá-las na vida – começamos a ver tudo com uma luz mais clara. Começamos a perceber qual é a maneira mais humana de enfrentar os problemas da vida e os males do nosso mundo; damos conta dos grandes erros que os seres humanos podem cometer e descobrimos as soluções que Deus nos aponta… Escutar Jesus pode curar-nos das nossas cegueiras seculares, dos preconceitos que nos impedem de acolher a novidade de Deus, dos medos que nos paralisam; escutar Jesus pode libertar-nos de desalentos e cobardias, e abrir o nosso coração à esperança. A escuta de Jesus está no centro da nossa experiência de fé? Nas nossas comunidades cristãs damos espaço suficiente à escuta de Jesus?

In site dos Dehonianos

Proposta para a Vivência da Quaresma 2024

Proposta para a Vivência da Quaresma 2024

O caminho Quaresmal que iremos percorrer como preparação para a Páscoa de Jesus, é centrado no consumo sustentável. Os recursos que existem na Terra, a nossa casa comum, chegam para toda a humanidade, mas o facto de uma parte consumir muito acima das suas necessidades, provoca desequilíbrio, faltando para outros. Nesta Quaresma vamos rever os hábitos de consumo alimentar e de vestuário e, conscientes da nossa responsabilidade, faremos jejum da aquisição de bens de que, efectivamente, não necessitamos.

1.ª SEMANARepensar (consciência ecológica)

O EVANGELHO diz-nos:

«Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Convertei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15)

PARA REFLEXÃO (da iLaudato Si, a encíclica do Papa Francisco sobre ecologia e ambiente)

“A crise ecológica é um apelo a uma profunda conversão interior. Entretanto temos de reconhecer também que alguns cristãos, até comprometidos e piedosos, com o pretexto do realismo pragmático frequentemente se burlam das preocupações pelo meio ambiente. Outros são passivos, não se decidem a mudar os seus há- bitos e tornam-se incoerentes. Falta-lhes, pois, uma conversão ecológica, que comporta deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus. Por motivo de uma exploração inconsiderada da natureza, [o ser humano] começa a correr o risco de a destruir e de vir a ser, também ele, vítima dessa degradação. O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral. Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspeto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência virtuosa. “

PARA PENSAR
Colaboro com Deus trabalhando pela justiça ambiental e pela reconciliação com a criação?

O DESAFIO DA SEMANA
Repense os seus hábitos. Pense bem antes de comprar. Escolha comprar somente o que é realmente necessário. O consumo excessivo causa degradação ambiental.

Temos procurado ser profetas do amor e construtores da paz?

Temos procurado ser profetas do amor e construtores da paz?

Jesus, ao longo do caminho que percorreu entre nós, foi confrontado com opções. Ele desceu ao terreno movediço onde a vida de cada dia acontece e teve de escolher entre viver na fidelidade aos projetos do Pai, ou frustrar os planos de Deus e enveredar por um caminho de egoísmo, de poder, de autossuficiência. Mas Jesus escolheu viver – de forma total, absoluta – na obediência às propostas do Pai. Nem o espectro da cruz lhe tirou o ânimo para percorrer o caminho que Deus lhe apontava. Nós, discípulos de Jesus, somos confrontados a todos os instantes com as mesmas opções. Qual tem sido a nossa resposta? Na hora crítica de optar, têm prevalecido os nossos interesses pessoais, o nosso desejo de uma vida cómoda e instalada, a nossa vontade de realização e de triunfos, os nossos medos paralisantes, ou a vontade de Deus a nosso respeito?

Ao dispor-se a cumprir integralmente o projeto de salvação que o Pai tinha para os homens, Jesus começou a construir um mundo novo, de harmonia, de justiça, de reconciliação, de amor e de paz. A esse mundo novo, Jesus chamava “Reino de Deus”. Nós aderimos a esse projeto e comprometemo-nos com ele no dia em que escolhemos ser seguidores de Jesus. O nosso empenho na construção do “Reino de Deus” tem sido coerente e consequente? Mesmo contra a corrente, temos procurado ser profetas do amor, testemunhas da justiça, servidores da reconciliação, construtores da paz?

Para que o “Reino de Deus” se torne uma realidade, o que é necessário fazer? Na perspetiva de Jesus, o “Reino de Deus” exige, antes de mais, a “conversão”. “Converter-se” é renunciar a caminhos de egoísmo e de autossuficiência e recentrar a própria vida em Deus, de forma a que Deus e os seus projetos sejam sempre a nossa prioridade máxima. Implica, naturalmente, modificar a nossa mentalidade, os nossos valores, as nossas atitudes, a nossa forma de encarar Deus, o mundo e os outros; exige que sejamos capazes de renunciar ao egoísmo, ao orgulho, à autossuficiência, ao comodismo e que voltemos a escutar Deus e as suas propostas. O que é que temos de “converter” – quer em termos pessoais, quer em termos institucionais – para que aconteça, realmente, esse mundo novo tão esperado?

In site dos Dehonianos