Deus tem lugar na nossa vida?

Deus tem lugar na nossa vida?

Para nós, homens e mulheres do séc. XXI, quem é Deus? Como o vemos e entendemos? Deus interessa-nos? Tem lugar na nossa vida? Faz-nos alguma falta? A parábola do pai misericordioso, contada por Jesus, é para todos aqueles que se questionam sobre Deus e sobre o papel de Deus nas suas vidas. Jesus falava de Deus como um pai, um pai que ama os seus filhos para além de toda a medida, de toda a compreensão e de toda a lógica; um pai que respeita as decisões dos seus filhos, mesmo quando eles tomam decisões absolutamente disparatadas; um pai que não tem medo de passar vergonhas e de perder a sua “dignidade” de chefe da família por causa do seu amor; um pai que, quando avista os seus filhos humilhados e magoados, corre ao encontro deles e abraça-os com uma ternura sem fim; um pai que não critica, nem acusa, nem castiga, nem exige explicações, porque está apenas focado em amar; um pai cujo amor regenera e proporciona a cada passo aos filhos uma vida nova e livre; um pai cujo desejo mais profundo é sentar-se com todos os seus queridos filhos, sem exceção, à volta da mesa familiar, numa festa sem fim. Nas nossas vidas, cheias de futilidade, de angústia, de solidão, de medos, de amores efémeros, de apostas falhadas, não fará falta um Deus que seja capaz de nos olhar com um olhar de pai e de mãe, com um olhar de amor?

O “filho mais novo” da parábola, na sua ânsia de “aproveitar a vida”, vai resvalando progressivamente por um caminho sem saída. As suas opções vão-se reduzindo a cada passo. A dada altura, só lhe resta voltar para trás, regressar ao encontro do pai. Em linguagem cristã, esse “voltar para trás ao encontro do pai”, chama-se “conversão”. Implica uma mudança de perspetiva, de mentalidade, de valores, de atitudes; implica inverter o rumo da própria vida, renunciar ao egoísmo, ao orgulho e à autossuficiência e voltar a confiar em Deus. O tempo da Quaresma é um tempo favorável para a “conversão”, para inverter o rumo da vida e voltar para Deus. Na parábola do pai misericordioso, Jesus garante-nos que Deus nunca nos fechará as portas: estará sempre à nossa espera de braços abertos, pronto para nos acolher e para nos reintegrar na sua família. O perdão, consequência do amor, é uma das mais belas manifestações do ser de Deus. Renova-nos, regenera-nos, devolve-nos a esperança, oferece-nos um novo começo, traz-nos a paz, abre-nos as portas da esperança. Aceitamos, neste tempo de Quaresma, fazer a experiência pacificadora de nos sentirmos perdoados, acolhidos e abraçados pelo Pai?

In site dos Dehonianos

Campanha da Quaresma | 4.ª semana | Cuide dos animais!

Campanha da Quaresma | 4.ª semana | Cuide dos animais!

A Quaresma é um tempo favorável para “preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte” (Papa Francisco). Ao longo destas semanas somos convidados a contemplar a beleza da criação, a compreender que o ser humano recebe a terra como um dom inestimável e vamos ser desafiados a adotar estilos de vida mais sustentáveis. 

4.ª SEMANA – ANIMAIS

Cuide dos animais! 

Se tem um animal, cuide dele e nunca o abandone;
– Não desperdice comida;
– Reduza o consumo de carne;
– Experimente uma receita com proteína vegetal (lentilhas, soja, grão, feijão, frutos secos e sementes) uma vez por semana;
– Faça voluntariado num abrigo para animais abandonados.

O que podemos fazer para dar mais frutos?

O que podemos fazer para dar mais frutos?

O veemente apelo de Jesus à conversão tem um eco especial neste tempo de Quaresma. A “conversão” não se traduz no simples arrependimento pelas faltas cometidas, ou por uma penitência externa que acalme a nossa consciência culpada; mas implica uma mudança do sentido da nossa vida, de forma a que Deus volte a ser novamente a nossa referência, o princípio e o fundamento do nosso projeto. “Converter-se” é mudar o rumo da nossa vida e “voltar para trás” ao encontro de Deus; “converter-se” é deixar de correr atrás dos nossos interesses egoístas e abraçar o projeto que Deus tem para nós; “converter-se” é livrar-se dos preconceitos mesquinhos, dos julgamentos apressados, das leituras parciais, das condenações sem misericórdia, para passarmos a ver o mundo e os homens com o olhar bondoso de Deus; “converter-se” é abandonar a indiferença e o egoísmo cómodo para “ver” os homens e mulheres condenados a uma vida sem saída e para lhes dar a mão; “converter-se” é rever os valores sobre os quais construímos o nosso projeto de vida e prescindir daquilo que nos faz mal, que nos escraviza, que nos torna menos humanos. Neste tempo de Quaresma, estamos dispostos a fazer esta mudança na nossa vida? Quais são as dimensões, os aspetos, as questões a que daremos prioridade?

A parábola da figueira sugere que a conversão não é algo que possamos adiar indefinidamente. Deus é paciente e cheio de misericórdia; mas quer de nós respostas concretas e convincentes. Ele não admite que vivamos indecisos ou acomodados ao nosso bem-estar e que não tenhamos a coragem de assumir as opções que podem dar sentido à nossa existência. O tempo da nossa vida é limitado e corre sem nos darmos conta. Se formos adiando, uma e outra vez, as escolhas que se impõem, estaremos a frustrar o plano de Deus para nós e para o mundo e estaremos a passar ao lado da vida. Quanto mais depressa brotar em nós o “Homem novo”, mais depressa encontraremos a nossa realização plena. Podemos permitir-nos isso, adiar e perder oportunidades? Estamos conscientes da urgência da conversão?

Jesus é bastante claro: uma figueira que não produz frutos é uma árvore inútil, que não está a cumprir o seu papel. Não serve para nada. É óbvio que Jesus, através da imagem da figueira, está a falar de nós, a questionar-nos sobre a forma como nós correspondemos aos cuidados de Deus. Nós, que crescemos na “escola de Jesus” e que somos constantemente interpelados pelo Evangelho de Jesus, produzimos, na vida de todos os dias, os frutos saborosos que Deus espera? Os frutos que produzimos contribuem para tornar mais doce o mundo e a vida de todos aqueles que caminham ao nosso lado? O que podemos fazer para dar mais frutos?

Jesus rejeita categoricamente qualquer relação entre as desgraças que atingem algumas pessoas e um eventual castigo de Deus pelo pecado. Na verdade, considerar que Deus é uma espécie de comerciante, com a contabilidade organizada, que conhece os seus devedores e os castiga pelas suas dívidas, é dar azo a uma grave deformação da imagem e da realidade de Deus. Temos de evitar associar Deus aos males que acontecem no mundo e na vida dos homens. O mal não vem de Deus, mas sim da nossa debilidade, do nosso pecado, da finitude e dos limites deste mundo que está, a cada instante, a construir-se. O que Deus faz é estar ao nosso lado a cada momento, a cuidar das nossas feridas, a apontar-nos o caminho que devemos percorrer para chegar à vida. Como vemos Deus? Consideramo-lo responsável pelas coisas que estragam a nossa vida e desfeiam o mundo?

In site dos Dehonianos

Campanha da Quaresma | 2.ª semana | Poupe energia!

Campanha da Quaresma | 2.ª semana | Poupe energia!

A Quaresma é um tempo favorável para “preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte” (Papa Francisco). Ao longo destas semanas somos convidados a contemplar a beleza da criação, a compreender que o ser humano recebe a terra como um dom inestimável e vamos ser desafiados a adotar estilos de vida mais sustentáveis. 

2.ª SEMANA – LUZ 

Poupe energia! 

– Opte pelas escadas em vez do elevador
– R
eduza o número de vezes que abre o frigorífico
– Não deixe a porta do congelador aberta
– Evite abrir o forno
– Apague a luz sempre que não precisa
– Desligue os carregadores e transformadores da corrente quando não estão a ser usados
– Não deixe equipamentos em standby
– Não deixe a TV ligada
– Sempre que possível, utilize o sol e o vento para secar a roupa
– Utilize lâmpadas LED
– Evite imprimir documentos
– Passe a ferro uma vez por semana
– Opte por eletrodomésticos mais eficientes.