Vemos em Jesus “o Salvador”?

Vemos em Jesus “o Salvador”?

A nossa precariedade manifesta-se a cada instante. As doenças físicas, a impotência que sentimos diante da violência e da maldade, os medos que nos paralisam, o cansaço que nos afoga, a debilidade que vem com o avançar da idade, a morte daqueles que amamos, fazem-nos sentir vulneráveis e frágeis. A par disso, subsiste em nós o desejo de Vida que não seja precária, de Vida verdadeira e eterna, de Vida que não seja derrotada pela morte. O Evangelho deste domingo garante-nos que o projeto que Deus tem para nós é um projeto de Vida. Foi para nos dar Vida que Deus nos enviou Jesus. Ele veio até nós para nos oferecer a salvação de Deus. Com palavras e com gestos concretos, Jesus mostrou-nos o caminho que vence a morte e que leva à Vida eterna. Estamos cientes de que esse é o projeto de Deus para nós? Vemos em Jesus “o Salvador”, aquele que veio de Deus para nos dar Vida?

In site dos Dehonianos

Entendemos a Igreja como uma comunidade fraterna?

Entendemos a Igreja como uma comunidade fraterna?

A imagem de um barco onde os discípulos viajam, na companhia de Jesus, é uma bela e feliz imagem da Igreja. Há vinte e um séculos que a comunidade de Jesus viaja pela história; ao longo desta longa e atribulada viagem tem-se confrontado, permanentemente, com impérios hostis, com projetos contrários, com ideologias desafiantes, com a incompreensão do mundo… De vez em quando, ou por imperícia dos marinheiros, ou por falhas na navegação, ou porque as borrascas são especialmente violentas, parece que o barco de Jesus perdeu o rumo e vai naufragar… Mas Jesus vai nele, cuidando de tudo, presidindo a tudo e transmitindo aos discípulos que o acompanham a sua serenidade e a sua paz. Confiamos em Jesus e sentimos que Ele é mais forte do que todos os ventos e marés que temos de enfrentar? Viajamos tranquilos, com a certeza de que o barco de Jesus chegará a bom porto? Vemos e entendemos a Igreja como uma comunidade fraterna que avança na história conduzida por Jesus?

In site dos Dehonianos

Quem é Jesus?

Quem é Jesus?

O tema principal do texto do Evangelho deste domingo – sobre a identidade de Jesus – mostra que desde os inícios do cristianismo os cristãos sentiram necessidade de responder à pergunta: “Quem é Jesus?” Ainda hoje, na ação pastoral da Igreja, sobretudo nas catequeses, é importante que todos os cristãos conheçam a identidade de Jesus,
até mesmo para poderem estabelecer com ele uma relação personalizada. Que importância tem o conhecimento de Jesus na minha vida espiritual? Fazer parte da família de Jesus é a vocação fundamental dos cristãos de todos os tempos. Por isso, são chamados a formar comunidade, que está centrada na pessoa de Jesus e que tem como única missão fazer a vontade de Deus em todas as circunstâncias da vida. É a isso que chama o Evangelho quando Jesus apresenta a sua verdadeira família: é quem faz a vontade de Deus e toma lugar ao redor de Jesus. Sinto que vivo em comunhão com Jesus? Quais os sinais dessa familiaridade?

In site dos Dehonianos

A celebração do culto fortalece o meu serviço social cristão?

A celebração do culto fortalece o meu serviço social cristão?

O texto do Evangelho não coloca em causa a celebração do culto no dia de sábado, mas reposiciona-a de modo que possa coabitar com o serviço dos necessitados, na pessoa dos discípulos com fome e de uma pessoa com uma mão atrofiada. A celebração do Dia do Senhor, ao Domingo, pode ser cada vez mais expressão desta dupla faceta do sábado reinterpretado com Jesus que, em dia de sábado, entra na sinagoga, lugar onde se realiza o culto, mas não pactua com a necessidade de quem sofre, indo em seu auxílio, dando conforto e, no caso, mesmo a cura. Se o cristão se prolonga na existência a vida de Cristo, é importante que no dia maior, a Ele consagrado, não se perca de vista aqueles que foram os seus predilectos. De que forma, a celebração do culto, ao domingo, fortalece o meu serviço
social cristão?

In site dos Dehonianos

«Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos»

«Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos»

Esta página do Evangelho segundo Mateus, lida em contexto da celebração da Solenidade da Santíssima Trindade, tem um sabor especial. Convida-nos a levantar os olhos daquelas questões rasteiras e materiais que todos os dias atraem a nossa atenção e a contemplar aquilo que está no final do nosso caminho: a comunhão plena com Deus, a integração na família de Deus. Jesus veio ao nosso encontro, enviado pelo Pai, para nos convidar a integrar a família de Deus; e, quando concluiu a sua missão entre nós e voltou para o Pai, confiou aos seus discípulos a missão de levarem a todos os homens e mulheres esse mesmo convite. A proposta de Jesus também nos chegou; e nós aceitámos o convite que nos foi feito e fomos baptizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ficámos vinculados à família trinitária. A nossa vida tem sido coerente com o compromisso que assumimos no momento do nosso baptismo? Como é que sentimos, vivemos e testemunhamos esse privilégio de integrar a família de Deus? O papel dos discípulos é continuar a missão de Jesus, testemunhar o amor de Deus pelos homens e convidar os homens a integrar a família de Deus. Os irmãos e irmãs com quem nos cruzamos diariamente recebem essa mensagem? As nossas comunidades são a imagem viva da família de Deus e apresentam um convite credível e convincente aos homens para que integrem a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo?

In site dos Dehonianos

Estamos disponíveis para acolher o Espírito?

Estamos disponíveis para acolher o Espírito?

O Espírito Santo é o grande dom que Jesus ressuscitado faz à comunidade dos discípulos. Ele é o sopro de Vida que nos recria e que nos transforma, a cada instante, em pessoas novas. Sem o Espírito, seremos barro inerte e não imagem viva de Deus; sem o Espírito, ficaremos paralisados pelos nossos medos e pelos nossos comodismos, incapazes
de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem o Espírito, ficaremos instalados no ceticismo e na desilusão, sem a audácia profética que transforma o mundo; sem o Espírito, esconder-nos-emos atrás de leis, de rituais, de doutrinas, e não passaremos de funcionários medíocres de uma religião sem alma e sem amor; sem o Espírito recairemos continuamente nos esquemas velhos e nos hábitos velhos, incapazes de nos deixarmos questionar pelos desafios sempre novos de Deus; sem o Espírito, ficaremos cada vez mais fechados dentro das paredes dos nossos templos, incapazes de ir ao encontro do mundo e de lhe levar a proposta de Jesus. Sem o Espírito, nunca teremos a coragem para continuar no mundo a obra de Jesus. No entanto, o Espírito só atua em nós se estivermos disponíveis para o acolher. Ele não se impõe nem desrespeita a nossa liberdade. Estamos disponíveis para acolher o Espírito? O nosso coração está aberto aos desafios que o Espírito constantemente nos lança?

In site dos Dehonianos