
Conhecido como o “Papa Verde”
“Como ficar indiferente perante problemas como as alterações climáticas, a desertificação, a degradação e perda de produtividade de vastas áreas agrícolas, a poluição de rios e aquíferos, a perda de biodiversidade, o aumento das condições climatéricas extremas e a destruição de florestas de áreas equatoriais e tropicais?”
Sabe quem disse?
Entre os ambientalistas, ficou conhecido como o “Papa Verde” e foram deveras tocantes e acutilantes os textos publicados durante o seu pontificado sobre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade; as alterações climáticas e o direito a um ambiente saudável. Pediu, vezes sem conta, a todos os católicos que fossem “melhores administradores da criação de Deus” uma vez que, para a Igreja, a conservação do planeta para as futuras gerações é obrigação moral de todos, considerando a degradação da natureza um pecado nos tempos que correm.
O Santo Padre Bento XVI conseguiu tornar o Vaticano livre de emissões de carbono e ordenou a instalação de sistemas de energia fotovoltaica, transformando a sede da Igreja no Estado mais verde do mundo! Não poupou esforços no que concerne à aplicação de medidas e ações de sustentabilidade, e talvez a mais conhecida, visível, tenha sido a transformação do papamóvel numa viatura híbrida, sempre com escolta de batedores e seguranças em carros elétricos.
Deixo-vos aquela que é para mim, ambientalista convicta, a frase mais contundente de Bento XVI:
“Respeito pelo ser humano e respeito pela natureza são um só, mas ambos podem crescer e encontrar sua justa medida se respeitarmos no ser humano e na natureza o Criador e sua criação”