Jesus chamou-te a ti e a mim
25 Junho 2016
Temos que reconhecer que, por vezes, não é fácil entender Jesus.
Apetece-nos ‘mandar descer fogo do céu para destruir os inimigos’, e Ele reprova-nos.
Quer que os seus discípulos enfrentem os conflitos com o amor, não com a violência.
Dispomo-nos a segui-Lo, e Ele previne-nos, sem vacilar, e como que a desencorajar-nos,
que não tem eira nem beira, nem mordomias para repartir.
Acolhemos, de imediato, o seu convite, mas Ele não consente que, antes da partida,
façamos as despedidas da família ou, até, que ‘sepultemos os nossos mortos’.
Não permite que, seja o que for, possa ser impedimento para O seguir no caminho.
Também não há lugar para os ‘mas’, os ‘se’, os ‘talvez’.
A premência da missão não tolera titubeações na resposta face à convocatória.
Ao rezarmos as palavras de Jesus, compreendemos que não são para levar à letra.
São, isso sim, para O levarmos muito a sério.
Os que olham para trás, depois de deitarem as mãos ao arado, não devem ir com Ele.
Como pode Jesus ensinar o caminho do Céu a alguém que está ao seu lado,
mas cujo coração ficou trancado, algures, num passado que já não existe?
Um dia, Jesus chamou-te a ti e a mim. E nós continuamos com Ele. | PCJ