Conselho Pastoral Paroquial | 20 nov. 2016
26 Novembro 2016
No passado domingo, dia 20 de novembro, pelas 15h, teve lugar o último Conselho Pastoral Paroquial de 2016.
Depois de uma pequena oração, houve lugar para uma reflexão conduzida pelo Pe. Carlos, com base em excertos de textos do Papa Francisco, de que aqui partilhamos uma pequena selecção.
- Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa protecção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos.
- A paróquia não é uma estrutura caduca; precisamente porque possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do pastor e da comunidade.
- Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.
- Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objectivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades.
- Sinto uma enorme gratidão pela tarefa de quantos trabalham na Igreja.
A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros cristãos que dão a vida por amor.
- Em alguns, há o cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma tal inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu.
- Muitos leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre.
- Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras!
Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor.
Que bom é termos esta lei!
Como nos faz bem, apesar de tudo, amarmo-nos uns aos outros!
Sim, apesar de tudo!
- Ninguém se salva sozinho, isto é, nem como indivíduo isolado, nem por suas próprias forças.
- Eu gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor!
- Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa-Nova não só com palavras, mas sobretudo com uma vida transfigurada pela presença de Deus.
- Sei que nenhuma motivação será suficiente se não arde nos corações o fogo do Espírito Santo.
- Jesus espera que renunciemos a procurar aqueles abrigos pessoais ou comunitários que permitem manter-nos à distância do nó do drama humano, a fim de aceitarmos verdadeiramente entrar em contacto com a vida concreta dos outros e conhecermos a força da ternura.
Após o período de reflexão tendo como ponto de partida a palavra do Papa, o Padre Carlos convidou os presentes a um breve trabalho-discussão em grupo, para que se apresentassem respostas às seguintes “questões”:
7 aspectos positivos da vida da nossa comunidade.
2 aspectos a alterar/aperfeiçoar/anular.
3 novas propostas.
Depois da próxima reunião do Secretariado Permanente, onde serão trabalhadas todas as propostas e ideias referidas pelos três grupos, aquele órgão elaborará um documento, cujo objectivo será orientar o trabalho paroquial/pastoral a desenvolver na nossa comunidade.