Para reflectir

O blog da Paróquia da Amadora

Sou responsável pela vida de todos os irmãos

Jesus foi ao encontro do Pai, depois de uma vida gasta ao serviço do “Reino”; deixou aos seus discípulos a missão de anunciar o “Reino” e de torná-lo uma proposta capaz de renovar e de transformar o mundo. Celebrar a Ascensão de Jesus significa, antes de mais, tomar consciência da missão que foi confiada aos discípulos e sentir-se responsável pela presença do “Reino” na vida dos homens. Estou consciente de que a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, a que eu pertenço também – é hoje a presença libertadora e salvadora de Jesus no meio dos homens? Como é que eu procuro testemunhar o “Reino” na minha vida de todos os dias – em casa, no trabalho ou na escola, na paróquia, na comunidade religiosa? A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas não podem ser obstáculos … >> continuar a ler

Que lugar ocupa Jesus na nossa vida?

As palavras de Jesus aos discípulos na “ceia de despedida” deixam claro, antes de mais, que os discípulos não estão sozinhos e perdidos no mundo, mas que o próprio Jesus estará sempre com eles, oferecendo-lhes em cada instante a sua vida. Este é o primeiro grande ensinamento do nosso texto: a comunidade de Jesus continuará, ao longo da sua marcha pela história, a receber vida de Jesus e a ser acompanhada por Jesus. Nos momentos de crise, de desilusão, de frustração, de perseguição, não podemos esquecer que Jesus continua ao nosso lado, dando-nos coragem e esperança, lutando connosco para vencer as forças da opressão e da morte. Os discípulos são os “amigos” de Jesus. Jesus escolheu-os, chamou-os, partilhou com eles o conhecimento e o projecto do Pai, associou-os à sua missão; estabeleceu com eles uma relação de confiança, de proximidade, de intimidade, de comunhão. Este tipo de relação que Jesus … >> continuar a ler

«Quem permanece em Mim e Eu nele dá muito fruto»

Hoje, Jesus, “a verdadeira videira”, continua a oferecer ao mundo e aos homens os seus frutos; e fá-lo através dos seus discípulos. A missão da comunidade de Jesus, que hoje caminha pela história, é produzir esses mesmos frutos de justiça, de amor, de verdade e de paz que Jesus produziu. Trata-se de uma tremenda responsabilidade que nos é confiada, a nós, os seguidores de Jesus. Jesus não criou um gueto fechado onde os seus discípulos podem viver tranquilamente sem “incomodarem” os outros homens; mas criou uma comunidade viva e dinâmica, que tem como missão testemunhar em gestos concretos o amor e a salvação de Deus. Se os nossos gestos não derramam amor sobre os irmãos que caminham ao nosso lado, se não lutamos pela justiça, pelos direitos e pela dignidade dos outros homens e mulheres, se não construímos a paz e não somos arautos da reconciliação, se não defendemos a … >> continuar a ler

«Eu dou a vida pelas minhas ovelhas»

Todos nós temos as nossas figuras de referência, os nossos heróis, os nossos mestres, os nossos modelos. É a uma figura desse tipo que, utilizando a imagem do Evangelho do 4.º Domingo da Páscoa, poderíamos chamar o nosso “pastor”… É Ele que nos aponta caminhos, que nos dá segurança, que está ao nosso lado nos momentos de fragilidade, que condiciona as nossas opções, que é para nós uma espécie de modelo de vida. O Evangelho deste domingo diz-nos que, para o cristão, o “Pastor” por excelência é Cristo. É n’Ele que devemos confiar, é à volta d’Ele que nos devemos juntar, são as suas indicações e propostas que devemos seguir. O nosso “Pastor” é, de facto, Cristo, ou temos outros “pastores” que nos arrastam e que são as referências fundamentaisà volta das quais construímos a nossa existência? O que é que nos conduz e condiciona as nossas opções: Jesus Cristo? … >> continuar a ler

«Vós sois as testemunhas de todas estas coisas»

Jesus ressuscitado reentrou no mundo de Deus; mas não desapareceu da nossa vida e não se alheou da vida da sua comunidade. Através da imagem do “comer em conjunto” (que, para o Povo bíblico, significa estabelecer laços estreitos, laços de comunhão, de familiaridade, de fraternidade), Lucas garante-nos que o Ressuscitado continua a “sentar-se à mesa” com os seus discípulos, a estabelecer laços com eles, a partilhar as suas inquietações, anseios, dificuldades e esperanças, sempre solidário com a sua comunidade. Podemos descobrir este Jesus ressuscitado que se senta à mesa com os homens sempre que a comunidade se reúne à mesa da Eucaristia, para partilhar esse pão que Jesus deixou e que nos faz tomar consciência da nossa comunhão com Ele e com os irmãos. Jesus lembra aos discípulos: “vós sois as testemunhas de todas estas coisas”. Isto significa, apenas, que os cristãos devem ir contar a todos os homens, com … >> continuar a ler

O cristão é animado pela esperança

Antes de mais, a catequese que João nos apresenta garante-nos a presença de Cristo no meio da sua comunidade em marcha pela história. Os discípulos de Jesus vivem no mundo, numa situação de fragilidade e de debilidade; experimentam, como os outros homens e mulheres, o sofrimento, o desalento, a frustração, o desânimo; têm medo quando o mundo escolhe caminhos de guerra e de violência; sofrem quando são atingidos pela injustiça, pela opressão, pelo ódio do mundo; conhecem a perseguição, a incompreensão e a morte… Mas são sempre animados pela esperança, pois sabem que Jesus está presente, oferecendo-lhes a sua paz e apontando-lhes o horizonte da vida definitiva. O cristão é sempre animado pela esperança que brota da presença a seu lado de Cristo ressuscitado. Não devemos, nunca, esquecer esta realidade. In site dos Dehonianos

O “discípulo predileto” é o que vive em comunhão com Jesus

Também aqui – como em várias outras passagens do Evangelho – Pedro desempenha um papel estranho e infeliz: é o papel de um discípulo que continua a não sintonizar com Jesus e com a sua lógica. No entanto, não podemos ser demasiado duros com Pedro: ele é, apenas, o paradigma de uma figura de discípulo que conhecemos bem: o discípulo que tem dificuldade em perceber Jesus e os seus valores, pois está habituado a funcionar de acordo com outros valores e padrões – os valores e padrões dos homens. A lógica humana ensina-nos que o amor partilhado até à morte, o serviço simples e sem pretensões, a doação e a entrega da vida, só conduzem ao fracasso e não são um caminho sólido e consistente para chegar ao êxito, ao triunfo, à glória; da cruz, do amor radical, da doação de si, não pode resultar realização, felicidade, vida plena, êxito … >> continuar a ler

Jesus apercebeu-Se de que o Pai O chamava a uma missão

A morte de Jesus tem de ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus apercebeu-Se de que o Pai O chamava a uma missão: anunciar esse mundo novo, de justiça, de paz e de amor para todos os homens. Para concretizar este projecto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina “fazendo o bem” e anunciando a proximidade de um mundo novo, de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os leprosos, os paralíticos, os cegos não deviam ser marginalizados, pois não eram amaldiçoados por Deus; ensinou que eram os pobres e os excluídos os preferidos de Deus e aqueles que tinham um coração mais disponível para acolher o “Reino”; e avisou os “ricos” (os poderosos, os instalados) de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência, o fechamento … >> continuar a ler

A vida plena nasce do serviço simples

O caminho que Jesus aponta aos homens é o caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. Este caminho pode parecer, por vezes, um caminho de fracasso, de cruz; pode ser um caminho que nos coloca à margem desses valores que o mundo admira e consagra; pode parecer um caminho de perdedores e de fracos, reservado a quem não tem a coragem de se impor, de vencer a todo o custo, de conquistar o mundo. No entanto, Jesus garante-nos: a vida plena e definitiva nasce do dom de si mesmo, do serviço simples e humilde prestado aos irmãos (sobretudo aos pequenos e aos pobres), da disponibilidade para nos esquecermos de nós próprios e para irmos ao encontro das necessidades dos outros, da capacidade para nos solidarizarmos com os irmãos que sofrem, da coragem com que enfrentamos tudo aquilo que gera sofrimento e … >> continuar a ler

Deus ama o homem e oferece-lhe a vida

João é o evangelista abismado na contemplação do amor de um Deus que não hesitou em enviar ao mundo o seu Filho, o seu único Filho, para apresentar aos homens uma proposta de felicidade plena, de vida definitiva; e Jesus, o Filho, cumprindo o mandato do Pai, fez da sua vida um dom, até à morte na cruz, para mostrar aos homens o “caminho” da vida eterna… O Evangelho deste domingo convida-nos a contemplar, com João, esta incrível história de amor e a espantar-nos com o peso que nós – seres limitados e finitos, pequenos grãos de pó na imensidão das galáxias – adquirimos nos esquemas, nos projectos e no coração de Deus. O amor de Deus traduz-se na oferta ao homem de vida plena e definitiva. É uma oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre e que não discrimina ninguém. Aos homens – dotados de liberdade e de capacidade … >> continuar a ler

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    • 2.ª a 6.ª feira 19h

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    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
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