Para reflectir

O blog da Paróquia da Amadora

Encontro espaço para o diálogo com o Pai?

O Evangelho de Lucas sublinha o espaço significativo que Jesus dava, na sua vida, ao diálogo com o Pai –nomeadamente, antes de certos momentos determinantes, nos quais se tornava particularmente importante o cumprimento do projeto do Pai. Na minha vida, encontro espaço para esse diálogo com o Pai? Na oração, procuro “sentir o pulso” de Deus a propósito dos acontecimentos com que me deparo, de forma a conhecer o seu projeto para mim, para a Igreja e para o mundo? A forma como Jesus Se dirige a Deus mostra a existência de uma relação de intimidade, de amor, de confiança, de comunhão entre Ele e o Pai (de tal forma que Jesus chama a Deus “papá”); e Ele convida os seus discípulos a assumirem uma atitude semelhante quando se dirigem a Deus. Ele é o “papá” a quem amo, a quem confio, a quem recorro, com quem partilho a vida, … >> continuar a ler

Como é possível guardar tempo para o essencial?

O nosso tempo vive-se a uma velocidade estonteante… Para ganhar uns minutos, arriscamos a vida porque “tempo é dinheiro” e perder um segundo é ficar para trás ou deixar acumular trabalho que depois não conseguimos “digerir”. Mudamos de fila no trânsito da manhã vezes incontáveis para ganhar uns metros, passamos semáforos vermelhos, comemos de pé ao lado de pessoas para quem nem olhamos, chegamos a casa derreados, enervados, vencidos pelo cansaço e pelo stress, sem tempo e sem vontade de brincar com os filhos ou de lhes ler uma história e dormimos algumas horas com a consciência de que amanhã tudo vai ser igual… Claro que estas são as exigências da vida moderna; mas, como é possível, neste ritmo, guardar tempo para as coisas essenciais? Como é possível encontrar espaço para nos sentarmos aos pés de Jesus e escutarmos o que Ele tem para nos propor? Nas nossas comunidades cristãs … >> continuar a ler

A verdadeira religião passa pelo amor sem limites

A pergunta do mestre da Lei não é uma pergunta académica; é a pergunta que os homens do nosso tempo fazem todos os dias: “O que fazer para chegar à vida plena, à felicidade? Como dar, verdadeiramente, sentido à vida?” A resposta eterna é: “Faz de Deus o centro da tua vida, ama-O e ama também os outros irmãos.” Trata-se, portanto, de fazer com que o amor percorra as duas coordenadas fundamentais da nossa existência – a vertical (relação com Deus) e a horizontal (relação com os outros homens). É por aqui que passa a nossa realização plena. O que é isso do amor ao próximo? Até onde se deve ir? É preciso exagerar? Não se trata de exagerar. Trata-se de ver em cada pessoa – sem exceção – um irmão e de lhe dar a mão sempre que ele necessitar. Qualquer pessoa ferida com quem nos cruzamos nos caminhos … >> continuar a ler

Somos responsáveis pelo projeto de Jesus

O Evangelho que hoje nos é proposto sugere, essencialmente, que os discípulos – a totalidade dos discípulos – são responsáveis pela continuação no mundo do projeto libertador de Jesus, do projeto do Reino. Estamos verdadeiramente conscientes disto? Como é que, na prática, anunciamos Jesus? Jesus já chegou, efetivamente, ao nosso local de trabalho, à nossa escola, à nossa paróquia, à nossa comunidade religiosa? De quem é a responsabilidade, se Jesus ainda parece estar ausente de tantos setores da vida de hoje? Conseguimos dormir tranquilos quando o egoísmo, a injustiça, a escravidão assentam arraiais à nossa volta e impedem o Reino de acontecer? O ser “cordeiro no meio de lobos” e o não levar “nem bolsa, nem alforge, nem sandálias” sugere que o anúncio do Reino não depende do poder dos instrumentos utilizados. Procurar conquistar poder económico ou político para depois impor o Evangelho, controlar os mass media ou utilizar sofisticadas … >> continuar a ler

É preciso anunciar o Evangelho com fidelidade

A nós, discípulos de Jesus, é proposto que O sigamos no “caminho” de Jerusalém, nesse “caminho” queconduz à salvação e à vida plena. Trata-se de um “caminho” que implica a renúncia a nós mesmos, aosnossos interesses, ao nosso orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega da vida, com o dom de nós próprios, com o amor até às últimas consequências. Aceitamos ser discípulos, isto é, embarcar com Jesus no “caminho de Jerusalém”? Jesus recusa, liminarmente, responder à oposição e à hostilidade do mundo com qualquer atitude de violência, de agressividade, de vingança. No entanto, a Igreja de Jesus, na sua caminhada histórica, temtrilhado caminhos de violência, de fanatismo, de intolerância (as cruzadas, as conversões à força, os julgamentos da “santa” Inquisição, as exigências que criam em tantas consciências escravidão e sofrimento). Diante disto, resta-nos reconhecer que, infelizmente, nem sempre vivemos na fidelidade aos caminhos de Jesus e … >> continuar a ler

Quem é Jesus, para nós?

O Evangelho de hoje define a existência cristã como um “tomar a cruz” do amor, da doação, da entrega aos irmãos. Supõe uma existência vivida na simplicidade, no serviço humilde, na generosidade, no esquecimento de si para se fazer dom aos outros. É esse o “caminho” que eu procuro percorrer? Na sociedade em geral e na Igreja em particular, encontramos muitos cristãos para quem o prestígio, as honras, os postos elevados, os tronos, os títulos são uma espécie de droga de que não prescindem e a que não podem fugir. Frequentemente, servem-se dos carismas e usam as tarefas que lhe são confiadas para se auto-promover, gerando conflitos, rivalidades, ciúmes e mal-estar. À luz do “tomar a cruz e seguir Jesus”, que sentido é que isto fará? Como podemos, pessoal e comunitariamente, lidar com estas situações? Podemos tolerá-las – em nós ou nos outros? Como é possível usar bem os talentos … >> continuar a ler

«Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus!»

A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não … >> continuar a ler

O Espírito é o sopro de vida que transforma o barro numa imagem de Deus

A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Jesus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É n’Ele que superamos os nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. As nossas comunidades são, antes de mais, comunidades que se organizam e estruturam à volta de Jesus? Jesus é o nosso modelo dereferência? É com Ele que nos identificamos, ou é num qualquer ídolo de pés de barro que procuramos anossa identidade? Se Ele é o centro, a referência fundamental, têm algum sentido as discussões acerca decoisas não essenciais, que às vezes dividem os crentes? O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde. É Ele que nos … >> continuar a ler

A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição

Na nossa peregrinação pelo mundo, convém termos sempre presente “a esperança a que fomos chamados”. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa própria ressurreição. Formamos com Ele um “corpo”, destinados à vida plena. Esta perspetiva tem de dar-nos a força de enfrentar a história e de avançar – apesar das dificuldades – nesse caminho do amor e da entrega total que Cristo percorreu. Dizer que fazemos parte do “corpo de Cristo” significa que devemos viver numa comunhão total com Ele e que nessa comunhão recebemos, a cada instante, a vida que nos alimenta. Significa, também, viver em comunhão, em solidariedade total com todos os nossos irmãos, membros do mesmo corpo, alimentados pela mesma vida. Dizer que a Igreja é o “pleroma” de Cristo significa que temos a obrigação de testemunhar Cristo, de torná-l’O presente no mundo, de levar à plenitude o projeto de libertação que Ele começou em … >> continuar a ler

O cristão tem de estar atento à voz do Espírito

Falar do “caminho” de Jesus é falar de uma vida gasta em favor dos irmãos, numa doação total e radical, até à morte. Os discípulos são convidados a percorrer, com Jesus, esse mesmo “caminho”. Paradoxalmente, dessa entrega (dessa morte para si mesmo) nasce o Homem Novo, o homem na plenitude das suas possibilidades, o homem que desenvolveu até ao extremo todas as suas potencialidades. É esse “caminho” que eu tenho vindo a percorrer? A minha vida tem sido doação, entrega, dom, amor até ao extremo? Tenho procurado despir-me do egoísmo e do orgulho que impedem o Homem Novo de aparecer? A comunhão do crente com o Pai e com Jesus não resulta de momentos mágicos nos quais, através da recitação de certas fórmulas, a vida de Deus bombardeia e inunda incondicionalmente o crente; mas a intimidade e a comunhão com Jesus e com o Pai estabelece-se percorrendo o caminho do … >> continuar a ler

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    • Sábado
    • 17h (vespertina)
      19h
      Capela de St.º António (exceto julho, agosto e setembro)
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    • Em julho, agosto e setembro não há Eucaristia na Capela da Mina
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    • Semana
    • 2.ª a 6.ª feira 19h

    Acolhimento

    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
    • 3.ª feira
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      5.ª feira
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      17h-18h30
      17h-18h30
      10h-11h30
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    • Outros momentos, fora destes períodos, poderão ser combinados.

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    • De segunda a sexta:
    • 9h-12h 17h-19h30
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