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Bento XVI e a radicalidade da oração

Não abandono a cruz. Permaneço apenas de um modo novo junto do Senhor crucificado. “Já não sou portador do poder do Governo da Igreja, mas continuarei, no recinto de São Pedro, ao serviço da oração.” Se dúvidas houvesse ficaram na sua última audiência, esclarecidas. O Papa não foge, não abdica, não vai gozar de uns anos sabáticos dedicados à reflexão e à música. Não voltará à sua condição de brilhante teólogo não irá viajar pelo mundo ou a fazer conferências. Não. Vai continuar, a sua mesma missão, dedicando-se a uma tarefa fulcral para o governo da Igreja. Não parte, fica. Tal como João Paulo II, também ele permanecerá junto à cruz até ao fim. E se o Papa polaco fez do seu pontificado uma catequese da vida mostrando ao mundo (que abomina a doença e foge da velhice), o valor sagrado da vida desde a concepção até à morte natural, … >> continuar a ler

A Renúncia de Bento XVI: “De novo uma testemunha de Deus”

A renúncia de Bento XVI surpreendeu-nos, fazendo transparecer o que trazemos no coração, como sucede com os imprevistos. Aquilo que primeiro despertou a minha atenção na sua intervenção foram as palavras “plena liberdade”. O Papa apresenta este gesto, impensável antes de acontecer, como uma expressão plena da sua liberdade diante de Deus, como fruto da sua relação com Deus. Põe-nos diante dos olhos um exemplo do que significa exercer o governo sem calculismos ou estratégias. Não é a primeira vez que o Papa nos desconcerta com as suas decisões, a começar pela escolha do seu próprio nome, passando pela sua primeira encíclica, até tantas das suas intervenções a propósito de problemas controversos. E (…), uma vez mais, obrigou-nos a perguntarmo­‑nos: o que é que o induz a tomar semelhante decisão? Por que razão é assim? A primeira ajuda que o Papa nos oferece (…) é não passar precipitadamente por alto … >> continuar a ler

O apelo da Quaresma: passar do «deixa andar» e do viver espiritualmente entorpecido

Um dos mais espantosos apelos de Quaresma que conheço não foi assinado por um eclesiástico, nem por um teólogo, mas sim por um poeta. Escreveu-o T. S. Eliot em 1930, três anos após a sua conversão, e deu-lhe um nome austero, sem o cómodo encosto que por vezes é o dos adjectivos: chamou-lhe simplesmente “Quarta-feira de Cinzas”. Nesse poema, dizem-se três coisas fundamentais. Se as soubermos ouvir, percebemos que elas correspondem a caminhos muito objectivos (a mapas pessoais e comunitários) de conversão. E não é esse o desafio da Quaresma, e desta Quaresma em particular? 1. A Quaresma vem ao nosso encontro para que nos reencontremos. Os traços que o poeta desenha coincidem dramaticamente com os do nosso rosto: damos por nós a viver uma vida que não é vida, acantonada entre lamentos e amoques, sem saber aproveitar verdadeiramente a oportunidade que cada tempo constitui, como se tivéssemos capitulado no … >> continuar a ler

Cara Comunidade,

Escrevemos estas palavras para te dar a conhecer os nossos objectivos e projectos e para no-los relembrar a cada momento da nossa vivência em Clã neste ano escutista. Queremos, assim, assumir compromissos e fazer deles a nossa bandeira, o nosso azimute no caminho a seguir, sempre ávidos de nos tornar ‘Homem Novo’. Queremos: Dar sentido à palavra Amizade; Melhorar o nosso sentido de compromisso; Melhorar a nossa relação com Deus e a Igreja; Cumprir a nossa promessa de Escuteiro; Respeitar e acolher o próximo; Ter iniciativa e desenvolver proactivamente as nossas tarefas; Empenharmo-nos ao máximo em todas as nossas actividades; Partilhar com a comunidade as nossas vivências e projectos; Evoluir, aprender e praticar em técnica escutista para um dia podermos partilhar o nosso conhecimento com os mais novos; Aproveitar as potencialidades de cada caminheiro para pô­‑las ao serviço do Clã e da Comunidade; Viver intensamente o tema anual do nosso … >> continuar a ler

Em Roma – Uma peregrinação de confiança

“Viemos de toda a Europa, e também de outros continentes, pertencendo a diferentes confissões religiosas. O que nos une é mais forte do que o que nos separa: um único baptismo e a Palavra de Deus” Irmão Alois, 29/12/2012, Praça de S. Pedro Entre os dias 28 de Dezembro e 2 de Janeiro, decorreu em Roma a “Peregrinação de Confiança”, no Encontro Europeu da Comunidade de Taizé. (…) Os Encontros Europeus, iniciados em 1978 em Paris e com regularidade anual relativamente recente, estão fundados sobre o ideal da Peregrinação da Confiança e da Paz no mundo, e neles, os participantes são convidados a reflectir sobre as mais variadas temáticas, com base em textos e reflexões dos irmãos da Comunidade de Taizé, de textos da opinião pública e, como é óbvio, da Palavra de Deus. Além disso, estes encontros, sediados nas mais variadas cidades da Europa, convidam ao turismo e ao … >> continuar a ler

Dia Mundial do Leproso (27 Janeiro)

“Jesus estendeu a mão e tocou-o” (S. Marcos 1, 40-45) O gesto afectuoso de Jesus, que se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito, na Sua Paixão Jesus identifica­‑Se com os leprosos. Torna-se a Sua imagem e símbolo, como o profeta intuíra ao contemplar o mistério do Servo do Senhor: ‘Vimo-lo sem beleza nem formosura, desprezado e evitado pelos homens, como homem […] diante do qual se tapa o rosto. […] Nós o reputávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado’ (Is 53,2-4). Mas é precisamente das feridas do corpo torturado de Jesus e do poder da Sua ressurreição que brotam a vida e a esperança para todos os homens atingidos … >> continuar a ler

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18-25 Jan.) – TEMA DO ANO 2013

O que Deus exige de nós? (Cf. Miqueias 6,6-8) O contexto das Igrejas da Índia: derrubar o sistema de castas, caminho para a justiça e a unidade visível Como parte do reconhecimento do seu centenário, o Movimento de Estudantes Cristãos da Índia foi convidado a preparar o material para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos em 2013 (…). No processo de preparação, enquanto se reflectia sobre o significado da Semana de Oração, ficou decidido que, num contexto de grande injustiça em relação aos dalits (párias) na Índia e na Igreja, a busca pela unidade visível não pode estar dissociada do desmantelamento do sistema de castas e do apelo às contribuições para a unidade dos mais pobres entre os pobres. Os dalits (párias), no contexto indiano, são as comunidades que são consideradas “sem casta”. São as pessoas mais afectadas pelo sistema de castas, que é uma forma rígida de … >> continuar a ler

Aquele que por nós quis nascer não quis ser ignorado…

Embora no mesmo mistério da Encarnação do Senhor os sinais da sua divindade tenham sido sempre claros, também a solenidade que celebramos manifesta e revela de muitas formas que Deus assumiu um corpo humano, para que a nossa natureza mortal (…) não perca por ignorância o que por graça mereceu receber e possuir. Com efeito, Aquele que por nós quis nascer não quis ser por nós ignorado; e por isso, Se manifestou deste modo, para que o grande mistério da sua bondade não fosse ocasião de grande erro. Hoje os Magos, que O buscavam resplandecente nas estrelas, encontram-no chorando no berço. Hoje os Magos vêem claramente envolvido em panos Aquele que há tanto tempo procuravam de modo obscuro nos astros. (…) Hoje entra Cristo nas águas do rio Jordão para lavar o pecado do mundo. Para isso veio ao mundo, como dá testemunho o mesmo João: Eis o Cordeiro de … >> continuar a ler

A adoração dos Magos diante de Jesus

Em Jerusalém, a estrela tinha desaparecido de todo. Depois do encontro dos magos com a Palavra da Escritura, a estrela resplandece de novo para eles. A criação, interpretada pela Escritura, volta a falar ao homem. Para descrever a reacção dos magos, Mateus lança mão dos superlativos: “Ao ver a estrela, sentiram fortemente uma grandíssima alegria” (2,10). É a alegria do homem que é atingido no coração pela luz de Deus e pode ver realizada a sua esperança: a alegria daquele que encontrou e que foi encontrado. “E, entrando em casa, viram o Menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se adoraram-no” (Mt 2, 11) (…). Na presença do Menino real, os Magos fazem a proskynesis, isto é, prostram-se diante d’Ele; esta é a homenagem que se presta a um Rei-Deus. A partir disto, explicam-se também os presentes que os magos oferecem. Não são presentes práticos que possam talvez revelar-se úteis naquele momento … >> continuar a ler

“A olhar o Teu presépio”

Estou aqui a olhar o Teu presépio Prostrado diante da Tua pequenez. Inunda-me a gratidão pela Tua presença na nossa casa, o mundo. Vieste até nós com sinais da nossa fragilidade e com a omnipotência escondida num casebre. Estou a olhar o teu presépio e a seguir-te em todos os passos e palavras. Cresce meu Menino, esperam-te os pobres, os doentes, os desanimados, os pecadores os expulsos de casa, os espoliados do pão e do calor humano, os sós, os vencidos. Vendo-Te vejo no brilho dos olhos de todos a Esperança o sentido da vida a explicação da história o mistério do mal o triunfo da Ressurreição. Tudo e todos neste presépio, hoje que, prostrado, contemplo. E Te adoro. Pe. António Rego

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    • 2.ª a 6.ª feira 19h

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    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
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