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“Nem só de pão vive o Homem”

A cena inicial (vers. 24) parece sugerir, à primeira vista, que a pregação de Jesus alcançou um êxito total: a multidão está entusiasmada, procura Jesus com afã e segue-O para todo o lado. Aparentemente, a missão de Jesus não podia correr melhor. Contudo, Jesus percebe facilmente que a multidão está equivocada e que O procura pelas razões erradas. Na verdade, a multiplicação dos pães e dos peixes pretendeu ser, por parte de Jesus, uma lição sobre amor, partilha e serviço; mas a multidão não foi sensível ao significado profundo do gesto, ficou-se pelas aparências e só percebeu que Jesus podia oferecer-lhe, de forma gratuita, pão em abundância. Assim, o facto de a multidão procurar Jesus e Se dirigir ao seu encontro não significa que tenha aderido à sua proposta; significa, apenas, que viu em Jesus um modo fácil e barato de resolver os seus problemas materiais. Na verdade, o gesto … >> continuar a ler

Aqui — DOMINGO XVII COMUM Ano B

“Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.” Jo 6, 15 “Aqui” é talvez a palavra mais repetida nestes dias de peregrinação pela Terra Santa. Pelas certezas (algumas), pela tradição e pelos restos arqueológicos, há um desejo íntimo de refazer os passos de Jesus e do povo bíblico. Não é isso fundamental para a fé, mas há uma dimensão histórica que brota do espaço onde os relatos bíblicos aconteceram ou foram escritos. É certo que de “santa”, esta terra em constantes conflitos e dilacerada por ódios difíceis de superar, parece ter pouco! Mas até isso ajuda a perceber que acreditar em Jesus não se prende a um espaço ou a um lugar, mas se vive e concretiza no plano das relações humanas e divinas, onde o “aqui” é todo o lugar. Nos olhos dos meus companheiros vejo como emocionam alguns lugares: sentir as … >> continuar a ler

Que gotinha é essa que nós vamos pôr hoje no cálice?

No último domingo, vimos como Jesus enviou os discípulos e como este Cristo vivo – Cristo Ressuscitado! – nos envia a todas as situações, até no descanso, seja onde for, a anunciar a Boa Nova da salvação de Deus. Agora estamos de volta, estamos outra vez junto de Jesus, nesta sua realidade sacramental que em cada missa se reproduz. E o que é que vamos dizer a Jesus acerca do que foi a nossa semana apostólica? (…) Que cada um se interrogue: ao longo desta semana, ao longo destes dias, o que é que eu fiz na minha vida como apostolado, como missão? Como é que eu me encontrei com os outros? Transmiti-lhes esta vida que recebo de Deus, em palavras e obras? Deixei-os mais despertos, mais esperançosos? Deixei-os mais alegres, mais caridosos, melhores uns com os outros? É preciso rever a nossa vida com Jesus, à luz da Palavra de … >> continuar a ler

Jesus também te chamou

Jesus chama-nos. Não para nos determos n’Ele, mas para nos enviar em nome d’Ele. Propõe-nos asas para voarmos, não uma … >> continuar a ler

“…ainda me catalogam com o rótulo de outrora”

Ao chegar, ouvi um comentário: “Como é possível que este homem, que conhecemos tão bem, um mero artesão, se atreva a doutrinar em público como um mestre sábio?” Referiam se a Jesus. Juntei-me a Ele. Percebi, de imediato, que estava surpreendido com aquela gente. “Sabes, Jonas – disse-me – é custoso, para muitos, aceitar que não somos massa inerte e inalterável, mas projetos em construção. Que, todos os dias, nos podemos transfigurar, que ansiamos viajar continuamente para além de todos os horizontes. O apelo do futuro seduz-nos e determina-nos. Estou a cumprir uma missão: anunciar que o Céu alcançou a Terra; que Deus também mora aqui. Mas não me dão ouvidos. Fixaram-se na palavra ‘carpinteiro’. Estão herméticos às palavras e gestos proféticos que nascem no meu coração, e que falam da soberania do Amor e da convocação para a Eternidade. Ousam, até, supor que sabem ler a minha alma. E pedem … >> continuar a ler

Para Jesus nunca estamos mortos!

Não temos palavras para a morte. Só o silêncio a reveste. E o desprendimento, a dor, a saudade, o sonho desfeito cedo demais. É sempre cedo de mais, porque temos sede de eternidade. E há pequenas e grandes mortes; algumas que se prolongam em vida, como a da mulher que deseja tocar Jesus e ser curada, ou a da menina que Jesus diz estar a dormir. De muitas formas queremos a vida, e criamos beleza que desejamos intemporal, mas habituamo-nos a mortes que se chamam indiferença, preconceito, condenação. Nestes dias, a perda de um amigo, Luís Falcão,  jovem poeta e professor de comunicação e cinema, confrontou-nos de novo com a força das palavras de vida que ele deixou (e todos podemos deixar!) nas nossas vidas. São dele estas que aqui vão: “Queria erguer-te um cântico / Que ressoasse entre os cânticos / Noite fora persegui uma palavra / Um diamante … >> continuar a ler

“o mar é tão grande e o nosso barco tão pequeno”

Passemos para a outra margem. Com Jesus, não permanecemos muito tempo no mesmo local. Ele desafia-nos a abandonar a zona de conforto que nos oferece a terra que pisamos, e a transpormos a barreira das águas, rumo a outras paragens. Jesus sabe que aprende-se a viver, navegando. Não estacados numa praia. Mas, tal como o mar, a nossa existência nem sempre decorre em cadência de calmaria. De tempos a tempos, borrascas sacodem a nossa débil barquinha e ameaçam engoli-la. Nesses instantes, o medo abalroa-nos, a fé é testada, os sonhos abrem fendas. Contudo, mesmo quando o pavor nos amarrota ou a cobardia nos entorpece, não nos subjugamos a nenhuma tempestade. Não que sejamos heróis proeminentes ou indómitos guerreiros, mas porque nos deixamos timonar por Aquele a ‘quem até o vento e o mar obedecem’. Jesus vai na nossa embarcação, em todas as viagens. Mesmo que a dormir. N’Ele confiamos. Com … >> continuar a ler

Porque a força da mensagem restaura-nos

Das várias definições de ‘parábola’, destaco esta: “Uma metáfora ou outra coisa semelhante, extraída da natureza ou da vida comum, prendendo o ouvido pela vivacidade ou originalidade, e deixando a mente com dúvidas suficientes acerca da sua aplicação precisa, desacomodando-a, de modo a fazê-la entrar em pensamento ativo”. Jesus usou as parábolas para falar do seu Sonho. E agradecemos -Lhe por isso. Porque nos ensina as coisas do Céu usando as vestimentas da nossa vida quotidiana. Porque consegue ser percebido por todos e não, somente, por uma trupe de eleitos. Porque as suas histórias, debruadas de encanto, seduzem-nos e gravam-se na alma. Porque, mais do que respostas, nos lança questões e nos liberta do temor da dúvida. Porque as suas narrativas convocam-nos para a peregrinação da inteligência. Porque nos coloca em estado de desassossego interior e em êxodo para novos futuros. Porque a força da mensagem restaura-nos sem magoar e corrige-nos sem … >> continuar a ler

«O pão nosso de cada dia»

“Jesus oferece-Se a Si próprio como alimento «pela vida do mundo»! Não são coisas que Ele nos oferece – é Ele próprio! E isto, que é tão bonito, na verdade é muito difícil de aceitar para nós; porque aquilo que nós estamos mais propensos a pedir a Deus não é Deus – são coisas! Cada um de nós ponha a mão na consciência… Nós somos muito imediatistas, materialistas até, e o mais habitual é pedirmos a Deus coisas. Somos pobres de pedir, é verdade, essa é a nossa condição, mas a maior parte das vezes não pedimos o essencial… Pedimos coisas importantes para nós, para os nossos, para os outros; o próprio Jesus manda-nos pedir tudo aquilo que vem no «Pai-Nosso», «o pão nosso de cada dia», mas o que Deus nos quer oferecer é sobretudo Ele próprio”. | D. Manuel Clemente

«O amor é pertença de alguém que ama»

Amar não é apenas deixar-se impulsionar e ser conduzido por uma força irrefreável, mas tomar a decisão de se lançar, consciente e livremente, para aquele que se ama. O Amor é criativo. Quando duas pessoas se amam de verdade, algo de esplêndido acontece: o liame entre os dois, o amor, supostamente incorpóreo, torna-se um ‘outro’. É como que um ‘alguém’, facilmente identificável com a visão da alma. Escreveu Santo Agostinho: “O amor é pertença de alguém que ama, e com o amor ama-se alguma coisa. São, como se vê, três coisas: aquele que ama, aquilo que é amado e o amor”. Ou seja: o amor é, no mínimo, a três, nunca a dois e, muito menos, a um. Começamos a ‘entender’, um pouco mais, porque é que Deus, o AMOR, é Trindade? Mas este Deus, comunidade de Amor, não se embrulha dentro de uma fortaleza. “Quem ama faz sempre comunidade, não fica nunca sozinho” (St.ª … >> continuar a ler

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