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E a oferta para Ele?

Chegámos. Pouco depois de os Magos terem deixado o lugar onde estava o Menino. Eles viviam longe. Fizeram-se perto. Podiam ter ficado. Mas lançaram-se ao caminho. Para os ‘‘buscadores de Deus’’, as distâncias não embaraçam nem assustam. No instante em que entrámos na casa, uma questão assaltou-nos: e a oferta para Ele? Era tarde demais para qualquer tipo de solução. Com as mãos vazias, avançámos. Aproximámo-nos da Criança. Os nossos corações buliam a um ritmo vertiginoso. E, antes de titubearmos qualquer palavra, ouvimos: “Shalom! Bem-vindos, amigos! Sabemos que estão desconsolados por nada trazerem, mas percebemos que cada um de vós está desejoso de conhecer e amar Jesus. Acreditam que é possível oferecer melhor dádiva?” Abraçámos Maria e José. Beijámos o Menino. Saímos. Em silêncio. Em paz. Iluminados. Tínhamos aparecido sem presentes. Partíamos com uma Presença. Despedimo-nos uns dos outros. E regressámos às nossas vidas por “outros caminhos”. | PCJ

“Porque me procuráveis?”

A chave deste episódio está, portanto, nas palavras pronunciadas por Jesus quando, finalmente, se encontra com Maria e José: “porque me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?” O significado (a catequese) da resposta à pergunta de Maria é que Deus é o verdadeiro Pai de Jesus. Daqui deduz-se que as exigências de Deus são, para Jesus, a prioridade fundamental, que ultrapassa qualquer outra exigência. A sua missão – a missão que o Pai Lhe confia – vai obrigá-l’O a romper os laços com a própria família (cf. Mc 3,31-35). É possível que haja ainda, aqui, uma referência à paixão/morte/ressurreição de Jesus: tanto o episódio de hoje, como os factos relativos à morte/ressurreição, são situados num contexto pascal; em ambas as situações Jesus é abandonado – aqui por Maria e José e, mais tarde, pelos discípulos – por pessoas que não compreendem que a sua … >> continuar a ler

Acolher Jesus é estar atento às necessidades

A presença de Jesus neste mundo é, claramente, a concretização das promessas de salvação e de libertação feitas por Deus ao seu Povo. Com Jesus, anuncia-se a eliminação da opressão, da injustiça, de tudo aquilo que rouba e que limita a vida e a felicidade dos homens. Jesus, ao “nascer” entre nós, tem por missão propor um mundo onde a justiça, os direitos humanos, a dignidade, a vida e a felicidade das pessoas são absolutamente respeitados. Dizer que Jesus, hoje, nasce no nosso mundo significa propor esta mensagem libertadora e salvadora. Maria, após ter conhecimento de que vai acolher Jesus no seu seio, parte ao encontro de Isabel e fica com ela, solidária com ela, até ao nascimento de João. Temos consciência de que acolher Jesus é estar atento às necessidades dos irmãos, partir ao seu encontro, partilhar com eles a nossa amizade e ser solidário com as suas necessidades? In site dos Dehonianos, comentários … >> continuar a ler

“Que devemos fazer?”

“Que devemos fazer?” – É uma excelente pergunta. “Ir ter com Jesus!” – É uma excelente resposta. | PCJ “E nós, que devemos fazer?” A expressão revela a atitude correcta de quem está aberto à interpelação do Evangelho. Sugere-se aqui a disponibilidade para questionar a própria vida, primeiro passo para uma efectiva tomada de consciência do que é necessário transformar. Os bens que temos à nossa disposição são sempre um dom de Deus e, portanto, pertencem a todos: ninguém tem o direito de se apropriar deles em seu benefício exclusivo. As desigualdades chocantes, a indiferença que nos leva a fechar o coração aos gritos de quem vive abaixo do limiar da dignidade humana, o egoísmo que nos impede de partilhar com quem nada tem, são obstáculos intransponíveis que impedem o Senhor de nascer no meio de nós. As nossas comunidades e nós próprios damos testemunho desta partilha que é sinal do … >> continuar a ler

“Não há distrações no deserto!”

“O advento é uma ação conjunta, porque quer dizer, vinda. É a vinda de Cristo ao nosso encontro, mas é também a nossa ida ao encontro d’Ele. Há como que uma mútua vinda, uma mútua aproximação, um mútuo Advento. E nós, agora, vamos ao deserto. Mas como é que vamos ao deserto? Se estamos aqui, nas nossas terras, em igrejas cheias de gente? Fazendo deserto, ou seja, dando a atenção toda. Porque, no deserto, só pode haver atenção: olhamos para a terra e é terra, olhamos para o céu e é céu… Não há distrações no deserto! No deserto há apenas a concentração na expetativa. É isso que nós devemos fazer: concentrar-nos na expetativa da vinda do Senhor.” D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca

“É necessário estarmos atentos a nós mesmos”

“Pode acontecer que se está à espera de um amigo e se acaba por não o encontrar. Isso acontece quando há um engano na hora ou no lugar marcados para o encontro. Acontece também assim com Deus. Ele veio já muitas vezes ao longo da história do homem e mostrou o lugar onde pode ser encontrado, mas talvez nós não o tenhamos entendido perfeitamente, porque acabamos por esperá-lo onde Ele não chega. Pedimos a Deus para manifestar a sua força e Ele aparece sobre uma cruz, queremos vencer com Ele e por Ele e Ele escolhe a derrota. Não vem para se adaptar aos nossos sonhos, mas para realizar os seus. Não é fácil chegar ao encontro com Ele, entender o modo, o tempo, a finalidade das suas vindas. É necessário estarmos atentos a nós mesmos, vigiar, verificar, examinarmos as nossas esperanças e as nossas expectativas, para entendermos se coincidem … >> continuar a ler

“Isto é o que realmente importa”

“A resposta de Jesus, neste relato do Evangelho de São João, é extremamente interessante e importante, porque Jesus responde a Pilatos: «É como dizes: sou rei». Parece uma resposta afirmativa à pergunta de Pilatos, mas logo a seguir Jesus diz: «Se nasci, se vim a este mundo, foi para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz». Esta é a definição da realeza que Jesus dá! Isto é o que realmente importa, porque define de outra maneira a realeza e o Reino de Jesus Cristo!” | D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca

“Todos nós somos chamados a viver”

“As coisas acabam por se mostrar mais pobres do que pareciam: muito mais vazias, muito mais vãs, muito mais ocas. Quando reconhecemos como tanto daquilo que mais valorizamos é transitório, quer na natureza, quer em nós próprios, então despertamos e a presença e a Palavra de Cristo, que não mudam, libertam-nos… Isto é comprovado pelos homens em cada geração, porque Jesus Cristo é a comunicação inteira que Deus faz de Si próprio. Então, se é assim, vivamos a partir do fim. Eu creio mesmo que o cristão, neste sentido, tem uma compreensão apocalíptica da existência, porque vive na expectativa da revelação das coisas em Jesus Cristo e na expectativa do seu triunfo. Todos nós, cristãos, somos chamados a viver, não de agora para o futuro, mas do nosso fim para o agora.” | D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca

“Deus vai apreciando as coisas”

“Jesus reparou naquela mulher. E é certo que fez os outros repararem nela, porque chamou os discípulos para a observarem também, valorizando-a desta maneira tão positiva. É importante reconhecermos, nesta atitude de Jesus, a atitude permanente de Deus a nosso respeito… É importante percebermos como Deus vai apreciando as coisas e como salienta, de alguma maneira, o bem que vê no mundo. Afinal de contas, em coincidência com o bem perfeito que o próprio Deus é e que Jesus Cristo exemplifica! Isto é extremamente interessante: uma atitude tão ampla e tão atenta de Deus àquilo que vai ocorrendo e, depois, a chamada da nossa atenção para aquilo que vale mesmo a pena verificar.” | D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca

“Quanto mais se dá mais vida se recebe”

“Quanto mais se dá, neste sentido de oferecer a vida, mais vida se recebe: vida verdadeira, não coisas, embora coisas façam parte da vida, mas vida. E essa é a bemaventurança. Quem consegue isto está no Reino dos Céus, quer dizer, está no mundo de Deus tal como Jesus o inaugura na Terra e o oferece a todos. E o seu Espírito na Igreja (e até muito para além das nossas fronteiras visíveis da Igreja) ensina muita gente a ser assim e ensina o que é a verdadeira bem-aventurança. É o que nós verificamos na vida de qualquer santo: o que tinham como graça, o que tinham como talento, o que tinham como dom, foi exatamente o que ofereceram e, oferecendo-o, criaram vida e foram os primeiros beneficiários dela”. D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca

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