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Deus só ama e perdoa, não condena

Foram saindo, um a um, a começar pelos mais idosos. Curioso, não é? Jesus tinha acabado de dizer: “Quem estiver sem pecado lance a primeira pedra”. E, se eram tão exigentes no cumprimento da Lei, onde parava o ‘outro’, o homem? É que, segundo a Lei, também devia receber a mesma sanção. ‘Esqueceram-se’ dele… Permaneci no local para observar o que Jesus faria ainda. Era sempre surpreendente. “Também eu não te condeno. Vai e não tornes a pecar”, foi o que saiu da sua boca. Jesus era o único que tinha autoridade para julgar e punir aquela mulher. Não o fez. Jesus, sem indagar se ela estava arrependida (estaria?), propôs-lhe um recomeço. Convoca a mulher para uma nova primavera. Quer libertá-la do seu inverno. Antes de partir, pareceu-me ouvir Jesus dizer-lhe: “Mas, se tornares a pecar, vem.” Deus não permite que o pecado seja um ponto final. A última palavra … >> continuar a ler

Que nos deixemos guiar pela misericórdia

A “parábola do pai bondoso e misericordioso” pretende apresentar-nos a lógica de Deus. Deus é o Pai bondoso, que respeita absolutamente a liberdade e as decisões dos seus filhos, mesmo que eles usem essa liberdade para procurar a felicidade em caminhos errados; e, aconteça o que acontecer, continua a amar e a esperar ansiosamente o regresso dos filhos rebeldes. Quando os reencontra, acolhe-os com amor e reintegra-os na sua família. Essa é a alegria de Deus. É esse Deus de amor, de bondade, de misericórdia, que se alegra quando o filho regressa que nós, às vezes filhos rebeldes, temos a certeza de encontrar quando voltamos. A parábola pretende ser também um convite a deixarmo-nos arrastar por esta dinâmica de amor no julgamento que fazemos dos nossos irmãos. Mais do que pela “justiça”, que nos deixemos guiar pela misericórdia, na linha de Deus. in http://www.dehonianos.org/

Hoje, tu e eu, somos as “figueiras”

A doutrina judaica da retribuição afirmava que quem era atingido por uma desgraça teria praticado um grave pecado. O infortúnio era a punição pela sua culpa. Jesus refuta esta ideia: “Pensam que os que morreram às mãos de Pilatos ou pela derrocada da torre eram mais pecadores do que vós? Asseguro-vos que não. A rejeição do arrependimento, a renitência do coração, a embriaguez do egocentrismo, é que vos penalizam como um ‘castigo’: trazem-vos a ‘morte’ antes de morrerem.” E Jesus apõe uma parábola que fala da paciência de Deus ante a vanidade de Israel. Hoje, tu e eu, somos as ‘figueiras’. Quando parece que já não produzimos e estamos a ocupar “inutilmente a terra”, porque nos couraçámos ao amor, porque estamos insensíveis à misericórdia de Deus, quando apenas resta sermos cortados e lançados para fora da vinha, Deus continua a procurar frutos onde parece não ser possível brotar mais nada. … >> continuar a ler

Quaresma, a ocasião para recuperar energias

Os discípulos, testemunhas da transfiguração, parecem não ter muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Representam todos aqueles que vivem de olhos postos no céu, mas alheados da realidade concreta do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar. No entanto, a experiência de Jesus obriga a continuar a obra que Ele começou e a “regressar ao mundo” para fazer da vida um dom e uma entrega aos homens nossos irmãos. A religião não é um “ópio” que nos adormece, mas um compromisso com Deus que Se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens. «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». O catecismo de muitos de entre nós está bem distante, a nossa bagagem religiosa talvez esteja leve: eis a Quaresma, a ocasião para recuperar energias. Como? Trata-se de ir às fontes, às raízes, aos fundamentos! Esta fonte é Jesus Cristo. … >> continuar a ler

‘Alerta vermelho’ perante as tentações

Jesus assumiu a ‘carne’ de que todos somos feitos. Também foi tentado. Ser tentado não é bom nem mau. É ver-se confrontado perante escolhas e opções. O seguimento que damos às tentações, esse é da nossa responsabilidade. Jesus podia usar o seu poder para solucionar problemas materiais. Não usou. Jesus podia usar o seu poder para dominar tudo e todos, como um ditador. Não usou. Jesus podia usar o seu poder para seduzir as multidões com shows mágicos. Não usou. Contrapôs que só a Palavra de Deus pode saciar todas as nossas ‘fomes’; que há um só Senhor, o único a quem devemos adorar e prestar culto; que é ignóbil usar os dons de Deus para obtermos proveitos ou induzirmos elogios. Ao lado de Jesus, mantenhamo-nos em ‘alerta vermelho’ perante as tentações. Muitas delas apresentam, exteriormente, o brilho dos diamantes, mas, por dentro, ocultam ventos capazes de devastar pedaços de … >> continuar a ler

Vou pescar ao lado de Jesus

Regressei. Determinado a desistir. Estava cansado e abatido. Tanto esforço. E nada. Não valia a pena insistir mais. Era o momento de postar o ponto final. Quando ia amarrar ao cais a evidência daquela derrota, escutei: “Mais uma vez!” Percebi que aquela incitação não vinha de mim. Tinha a sonoridade de Deus. Mesmo assim, respinguei: Mais uma vez? Para quê? Para um novo insucesso? Resolvi, contudo, reiniciar a liça que julgava ter chegado ao fim. Mas não convencido. No dia seguinte ‘apanhei grande quantidade de peixes’. Vibrei de alegria. Também de vergonha, por ter deixado o desânimo invadir-me. Aquele acontecimento moldou a minha forma de reagir perante o ‘não apanhar nada’. Continuo, inúmeras vezes, a provar o sabor do revés e a inalar o odor do fiasco. Mas, depois de uma faina fracassada, lanço-me, de novo, ao largo e lanço as redes. Não por ter certezas ou garantias. Mas porque … >> continuar a ler

Sigamos o nosso caminho

“Jesus, faz aqui o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum!” Anseiam por um messias curandeiro e espectaculoso, não por um Homem de Deus. “Nenhum profeta é bem recebido entre os seus”, desabafa Jesus. “Profeta? Não és tu o filho de José? Não te conhecemos tão bem?”, comenta o povo. Jesus apercebe-se que os seus conterrâneos não o escutarão. Estavam indisponíveis para aceitar que Ele, filho da terra, era o Filho de Deus. Que Ele vinha para trabalhar o ‘dentro de nós’, não para pintar fachadas. Que Ele vinha para reerguer a Humanidade, não para enxertar remendos. Que os seus milagres eram sinais que falavam de uma Vida escondida nesta vida, não mezinhas infalíveis e instantâneas para todos os problemas e mazelas. Jesus recorda os profetas Elias e Eliseu, que curaram estrangeiros, gente das periferias. Tiveram mau acolhimento na sua pátria. Mas os ‘de fora’ abriram-lhes os corações. Também nós, … >> continuar a ler

Jesus conhece o nome de Deus: Misericórdia

Eu estava na primeira fila da assembleia. Depois de Jesus ter concluído a leitura, instalou-se um silêncio fora do comum. Aguardávamos, expectantes, o comentário que Ele iria apresentar. Já estávamos perplexos com o facto de Jesus ter terminado a leitura do texto antes da frase “o dia da vingança da parte do nosso Deus”, que vinha no seguimento. Por que estancou ali? Por que não continuou a dar voz às palavras do profeta? Então, ouvimos o impensável: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura”. Jesus assumia estar habitado pelo Espírito do Senhor, ser o ungido de Deus, que vem abraçar os pobres, derrubar os portões de todas as ‘prisões’ e abrir janelas, dissipar os nossos nevoeiros interiores que distorcem a realidade e atiçam os medos, libertar a paz que permite a germinação de dias matizados com os tons da esperança. Testemunhámos que Jesus cumpriu tudo isto e muito mais. Também … >> continuar a ler

“Posso tocar nas águas mais turvas dos vossos corações?”

Uma festa. Mas a alegria está prestes a extinguir-se. Maria, presente e sempre atenta, comunica a Jesus: “Não têm vinho”. Ela, melhor que ninguém, sabe do que Jesus é capaz. Sabe que Jesus pode curar as tristezas e angústias que nos roubam a paz. Sabe que Jesus pode transformar as nossas ‘festas’ naquela Festa que nunca acaba. Sabe que Jesus é a suave melodia que vem animar os nossos encontros. Sabe que Jesus nos leva a descobrir que a felicidade brota de dentro, não vem de fora. Sabe que Jesus é o Noivo que vem desposar a humanidade, sua Noiva. Sabe que Jesus é o Vinho da Alegria que Pai do Céu coloca sobre a mesa do Banquete. Por isso, Maria lança-nos um desafio: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” Se, verdadeiramente, amamos a Mãe de Jesus, aceitemos que nada lhe agrada mais do que obedecermos ao seu Filho. … >> continuar a ler

Um Deus a mergulhar no Homem?

Perante os que reivindicam sempre a ‘‘primeira posição’’, eis que surge alguém que não se importa de ocupar o ‘‘segundo lugar’’. Ou o ‘‘último’’. João sabe onde deve estar. E por que estar. E como estar. Reconhece que não é a personagem principal da história que Deus está a escrever. Vive sob o olhar do povo. Mas está ciente de que a sua missão é nos bastidores. É reputado como profeta. Mas reclama ser tratado como um homem comum. Pressagiam que possa ser o Messias. Mas ele, com inflamação, dissolve a expetativa. Habita no inóspito deserto. Mas é lá que prepara um Caminho para o Senhor. Sente o alento de Deus. Mas garante que, O que há de vir, será mais forte. A sua autoridade é incontestável. Mas, ante o Outro, irá assumir-se como um escravo. Propõe caminhos de vida. Mas aguarda por Aquele que é o Caminho da Vida. … >> continuar a ler

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