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A vida plena nasce do serviço simples

O caminho que Jesus aponta aos homens é o caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. Este caminho pode parecer, por vezes, um caminho de fracasso, de cruz; pode ser um caminho que nos coloca à margem desses valores que o mundo admira e consagra; pode parecer um caminho de perdedores e de fracos, reservado a quem não tem a coragem de se impor, de vencer a todo o custo, de conquistar o mundo. No entanto, Jesus garante-nos: a vida plena e definitiva nasce do dom de si mesmo, do serviço simples e humilde prestado aos irmãos (sobretudo aos pequenos e aos pobres), da disponibilidade para nos esquecermos de nós próprios e para irmos ao encontro das necessidades dos outros, da capacidade para nos solidarizarmos com os irmãos que sofrem, da coragem com que enfrentamos tudo aquilo que gera sofrimento e … >> continuar a ler

Deus ama o homem e oferece-lhe a vida

João é o evangelista abismado na contemplação do amor de um Deus que não hesitou em enviar ao mundo o seu Filho, o seu único Filho, para apresentar aos homens uma proposta de felicidade plena, de vida definitiva; e Jesus, o Filho, cumprindo o mandato do Pai, fez da sua vida um dom, até à morte na cruz, para mostrar aos homens o “caminho” da vida eterna… O Evangelho deste domingo convida-nos a contemplar, com João, esta incrível história de amor e a espantar-nos com o peso que nós – seres limitados e finitos, pequenos grãos de pó na imensidão das galáxias – adquirimos nos esquemas, nos projectos e no coração de Deus. O amor de Deus traduz-se na oferta ao homem de vida plena e definitiva. É uma oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre e que não discrimina ninguém. Aos homens – dotados de liberdade e de capacidade … >> continuar a ler

O nosso testemunho é um sinal de Deus para os outros?

Os cristãos são aqueles que aderiram a Cristo, que aceitaram integrar a sua comunidade, que comeram a sua carne e beberam o seu sangue, que se identificaram com Ele. Membros do Corpo de Cristo, os cristãos são pedras vivas desse novo Templo onde Deus Se manifesta ao mundo e vem ao encontro dos homens para lhes oferecer a vida e a salvação. Esta realidade supõe naturalmente, para os crentes, uma grande responsabilidade. Os homens do nosso tempo têm de ver no rosto dos cristãos o rosto bondoso e terno de Deus; têm de experimentar, nos gestos de partilha, de solidariedade, de serviço, de perdão dos cristãos, a vida nova de Deus; têm de encontrar, na preocupação dos cristãos com a justiça e com a paz, o anúncio desse mundo novo que Deus quer oferecer a todos os homens. Talvez o facto de Deus parecer tão ausente da vida, das preocupações … >> continuar a ler

Descemos do ‘monte’. Regressámos à Cidade

Jesus levou-nos para um local retirado num monte elevado. Onde a terra está mais perto do céu. Revelou-nos, por breves instantes, a sua Glória, no fulgor de uma luminosidade. Se a resplandecência das vestes quase nos cegava, como seria a luz do corpo, da face, do coração! Deus confirmou que Jesus é o Seu Filho muito amado. E que devemos escutá-Lo. Jesus mandou-nos partir. Impediu-nos de erguer e fixar a tenda do ‘que bom é estarmos aqui’. Apetecia-nos criar raízes naquele lugar e Ele determina que nos arranquemos dali. Almejávamos ficar grudados ao chão e Ele exige que nos coloquemos em movimento. Queríamos perpetuar o instante de deslumbre, do ‘quentinho’ que nos enternecia, e Ele acorda-nos para a espessa substância da realidade. Só mais tarde entendemos porque é Jesus nos tinha ordenado que não contássemos a ninguém o que tínhamos visto, enquanto Ele não ressuscitasse dos mortos. Ele não era … >> continuar a ler

Estou disposto a percorrer este caminho?

O quadro da “tentação no deserto” diz-nos que Jesus, ao longo do caminho que percorreu no meio dos homens, foi confrontado com opções. Ele teve de escolher entre viver na fidelidade aos projectos do Pai e fazer da sua vida um dom de amor, ou frustrar os planos de Deus e enveredar por um caminho de egoísmo, de poder, de auto-suficiência. Jesus escolheu viver – de forma total, absoluta, até ao dom da vida – na obediência às propostas do Pai. Os discípulos de Jesus são confrontados a todos os instantes com as mesmas opções. Seguir Jesus é perceber os projectos de Deus e cumpri-los fielmente, fazendo da própria vida uma entrega de amor e um serviço aos irmãos. Estou disposto a percorrer este caminho?Ao dispor-se a cumprir integralmente o projecto de salvação que o Pai tinha para os homens, Jesus começou a construir um mundo novo, de harmonia, de … >> continuar a ler

“Eu sempre confiei Nele”

A lepra era a mais terrível das enfermidades. Para além da doença, o leproso consumia-se com outra angústia: estava excluído da comunidade. Um ‘muro’ invisível separava-o de tudo. Existia, mas não vivia. Sentia-se ‘morto’, antes de morrer. O leproso do evangelho não tem nome. Pode ser cada um de nós.Todos padecemos de algum tipo de ‘lepra’. E também elaboramos listas de ‘leprosos’. Quantos descartados, hoje? Olhemos à nossa volta. O que vemos? Que fazemos? Aquele leproso vai contra a determinação da Lei, que o obrigava a permanecer longe de todos. Jesus, se quiseres, podes limpar-me. Mas faça-se a tua vontade. Aceito-a, seja ela qual for. Jesus comove-se profundamente. Ouve o seu pedido. Escuta-lhe o coração.Deixa que o homem se aproxime. E toca-lhe. Jesus não vê nele um ‘contaminado’, mas um amado. Não acredita que a doença torne o homem impuro. Nem que é um castigado ou rejeitado por Deus. Deus … >> continuar a ler

«Todos Te procuram»

Jesus acolhe o pedido. A sogra de Simão está febril. Aproxima-se dela. Toma-a pela mão. Reergue-a. Frente à dor, ao sofrimento, à doença, às situações dramáticas, é assim que Jesus procede. Faz-se presente. Próximo. Não receia o contacto. Comunica a força que faz erguer de novo. Jesus não veio como curandeiro de todas as maleitas. O seu desígnio é elevar-nos para a Vida. Os gestos de cura são sinais de que Deus não se conforma com as situações de sofrimento. Jesus não deita as culpas a Deus pelos “males” que atingem a humanidade e o mundo. Coloca-se ao lado dos que padecem e dos que lutam contra todas as formas de enfermidades. E desafia-nos a fazer o mesmo. Dar a mão. Pôr vidas de pé. Ser curadores, mesmo que feridos. Com Jesus, inicia-se um mundo novo, onde os sofrimentos deixarão de existir. Os dramas, as doenças, a morte, ainda manterão … >> continuar a ler

«Ensinava-os como quem tem autoridade»

Jesus ensina com autoridade. Diz coisas em que acredita de verdade. E que sabe serem verdade. As suas palavras, que maravilham, que agasalham de júbilo e esperança quem as ouve, germinam nos espaços silenciosos em que Jesus quotidianamente se refugia e repousa. É de noite que brilham as estrelas e é no silêncio que se recebe a visita da Palavra, diz José Moratiel. A comunicação boa nasce no silêncio, onde se fabricam as palavras que merecem ser partilhadas, daquelas que dão coloração e ânimo à vida dos que as escutam. Como Jesus, também nos confrontamos, todos os dias, com “espíritos impuros”, que têm nomes: egoísmo, pessimismo, ódio, maledicência, egocentrismo, idolatria do dinheiro e do poder, medo, desilusão, desesperança, inveja, ingratidão, imoralidade, mentira, preconceito, racismo, arrogância, xenofobia, intolerância, desonestidade, impolidez, violência, luxúria, vanglória, ganância, rancor… São expressões do mal. Energias muito poderosas, capazes de nos paralisar por completo. Enganam o coração … >> continuar a ler

«Arrependei-vos e acreditai»

Chegou o tempo. Jesus parte para uma viagem que irá atravessar o território de muitos corações. Anuncia que o reino de Deus aproximou-se. O reino de Deus é o Mundo e a Vida como Ele os Sonha. E não é para depois. É para agora. O Sonho de Deus assumiu forma humana na pessoa de Jesus de Nazaré. O Sonho fez-se carne. Acolher o reino é permitir que Jesus seja o ‘rei’ e o Senhor das nossas vidas.“Arrependam-se, convertam-se e acreditem na Boa Notícia”.A Boa Notícia de Deus é Jesus. Ele é o Evangelho. O Evangelho é Ele.Converter-se é ter a audácia de realizar uma acção rotacional de 180 graus na vida. É adquirir uma nova mentalidade. É uma revolução interior. É uma mudança de perspectiva. A conversão pode ser comparada ao movimento do girassol que procura o sol e se vira para ele. O nosso sol, a nossa Luz, … >> continuar a ler

Que procuramos?

“Que procuram?” São as primeiras palavras de Jesus no Evangelho segundo S. João. Que buscamos? Que sonhos conduzem as nossas vidas? Que horizontes almejamos alcançar? Que razões nos impelem a juntar-nos a Jesus? Que pretendemos d’Ele? Onde queremos ir com Ele? Nem sempre é fácil exprimirmo-nos, ‘à primeira’, com asserção, e acabamos por lançar ‘ao lado’: “Onde moras, Mestre?” Mas era mesmo isto que gostávamos de saber?Jesus não se incomoda com o nosso embaraço circunstancial. “Venham ver”. E nós fomos. Vimos onde Ele morava. Ficámos. Registámos a hora. Aquele Encontro reiniciou as nossas vidas. Jesus ensina em movimento. No caminho. Ele explica-nos a Vida, atravessando-a por dentro. Só poderemos ser discípulos do Mestre se tivermos a alma de buscadores e o arrojo de peregrinos. Somos seguidores. Seguimos para descobrir Jesus e, com Ele, desvendar o sentido de ‘estarmos aqui’. No turbilhão deste temporal pandémico, não nos percamos de Jesus. Nem … >> continuar a ler

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