Notícias

Notícias da nossa Paróquia

Grupo bíblico Água Viva

O Água viva vai reiniciar os seus encontros no dia 12 de outubro, 4.ª feira, às 17h30. Entrada pela porta 27.


Catequese | Jogo de quiz

A catequese convida toda a comunidade para o melhor jogo de QUIZ ao vivo, que se realiza no próximo sábado, dia 22 de outubro, às 20h, no salão da nossa igreja. Há petiscos e bebidas. Formem uma equipa e juntem-se a nós para um serão bem divertido!


Obras no espaço do ATL

O espaço do antigo ATL está a ser arranjado e remodelado de forma a tornar-se um lugar acolhedor e funcional para as diversas actividades que nele se irão realizar.


Cursos para Casais | Método do Frei Inácio Larrañaga

No dia 22 de outubro, sábado, às 17h, inicia-se um Curso para Casais, segundo o método do Frei Inácio Larrañaga. Serão 7 sessões (a primeira, para informações).
Este Curso destina-se a casais que já tenham alguns anos de vida matrimonial e será orientado pela Maria Firmina e Manuel (das Oficinas de Oração e Vida).
Entrada pela porta 27.


Homilia do Papa na Geórgia | Texto integral

georgia_01102016_01

Na manhã deste sábado dia 1 de outubro o Papa Francisco celebrou missa no Estádio Meskhi em Tiblissi na Geórgia. Publicamos aqui o texto integral da homilia do Santo Padre:

“Entre os numerosos tesouros deste país esplêndido, sobressai o grande valor das mulheres. Estas – escrevia Santa Teresinha do Menino Jesus, que hoje recordamos – «amam a Deus em número muito maior que os homens» (Escritos autobiográficos, Manuscrito A, VI). Aqui, na Geórgia, há muitas avós e mães que continuam a guardar e transmitir a fé, semeada nesta terra por Santa Nino, e levam a água fresca da consolação de Deus a muitas situações de deserto e conflito.

Isto ajuda-nos a compreender a beleza daquilo que o Senhor diz hoje na primeira leitura: «Como a mãe consola o seu filho, assim Eu vos consolarei» (Is 66, 13). Como uma mãe toma sobre si os pesos e fadigas de seus filhos, assim Deus gosta de tomar conta dos nossos pecados e inquietações; Ele, que nos conhece e ama infinitamente, é sensível à nossa oração e sabe enxugar as nossas lágrimas. Vendo-nos, sempre Se comove e enternece com entranhado amor, porque, para além do mal que possamos fazer, sempre somos os seus filhos; deseja pegar-nos no colo, proteger-nos, livrar-nos dos perigos e do mal. Deixemos ressoar no nosso coração esta palavra que hoje nos dirige: «Como uma mãe, Eu vos consolarei».

A consolação, de que temos necessidade no meio dos eventos tumultuosos da vida, é precisamente a presença de Deus no coração. Porque a sua presença em nós é a fonte da verdadeira consolação, que perdura, liberta do mal, traz a paz e faz crescer a alegria. Por isso, se quisermos viver como consolados, é preciso dar lugar ao Senhor na vida. E, para que o Senhor habite estavelmente em nós, é preciso abrir-Lhe a porta e não O deixar fora. Há portas da consolação que se devem manter sempre abertas, porque Jesus gosta de entrar por elas: o Evangelho lido cada dia e trazido sempre connosco, a oração silenciosa e de adoração, a Confissão, a Eucaristia. Através destas portas, o Senhor entra e dá um novo sabor às coisas. Mas, quando a porta do coração se fecha, a luz d’Ele não chega e fica-se às escuras. Então habituamo-nos ao pessimismo, às coisas que estão erradas, às realidades que nunca se modificarão. E acabamos por fechar-nos na tristeza, nos subterrâneos da angústia, sozinhos dentro de nós. Pelo contrário, se abrirmos de par em par as portas da consolação, entra a luz do Senhor.

Mas Deus não nos consola apenas no coração; de facto, através do profeta Isaías, acrescenta: «Em Jerusalém, sereis consolados» (66, 13). Em Jerusalém, isto é, na cidade de Deus, na comunidade: quando estamos unidos, quando há comunhão entre nós, atua a consolação de Deus. Na Igreja, encontra-se consolação; a Igreja é a casa da consolação: aqui, Deus deseja consolar. Podemos interrogar-nos: Eu, que estou na Igreja, sou portador da consolação de Deus? Sei acolher o outro como um hóspede e consolar a quem vejo cansado e dececionado? Mesmo quando sofre aflições e isolamento, o cristão é sempre chamado a infundir esperança em quem se deu por vencido, reanimar quem está desanimado, levar a luz de Jesus, o calor da sua presença, a renovação do seu perdão. Há tantos que sofrem, experimentam provações e injustiças, vivem na inquietação. Há necessidade da unção do coração, desta consolação do Senhor que não tira os problemas, mas dá a força do amor, que sabe carregar o sofrimento em paz. Receber e levar a consolação de Deus: esta missão da Igreja é urgente. Queridos irmãos e irmãs, sintamo-nos chamados a isto, e não a fossilizar-nos no que está errado ao nosso redor, nem a entristecer-nos por qualquer desarmonia que vemos entre nós. Não é bom habituar-se a um «microclima» eclesial fechado; bom é compartilhar horizontes de esperança amplos e abertos, vivendo a coragem humilde de abrir as portas e sairmos de nós mesmos.

Mas, para receber a consolação de Deus, há uma condição fundamental que a sua Palavra nos lembra hoje: tornar-se pequenos como crianças (cf. Mt 18, 3-4), ser «como criança saciada ao colo da mãe» (Sal 131/130, 2). Para acolher o amor de Deus, é necessária esta pequenez de coração: só como pequenos é que podemos estar no colo da mãe.

Quem se fizer pequeno como uma criança – diz-nos Jesus – é «o maior no Reino do Céu» (Mt 18, 4). A verdadeira grandeza do homem consiste em fazer-se pequeno diante de Deus. Porque a Deus não se conhece com altos pensamentos e muito estudo, mas com a pequenez dum coração humilde e confiante. Para ser grande diante do Altíssimo, não é preciso acumular honras e prestígio, bens e sucessos terrenos, mas esvaziar-se de si mesmo. A criança é precisamente alguém que nada tem para dar e tudo a receber. É frágil, depende do pai e da mãe. Quem se faz pequeno como uma criança, torna-se pobre de si mas rico de Deus.

As crianças, que não sentem problemas para compreender Deus, têm muito a ensinar-nos: dizem-nos que Ele realiza grandes coisas com quem não Lhe opõe resistência, com quem é simples e sincero, sem duplicidade. Assim no-lo mostra o Evangelho, onde se fazem grandes maravilhas com coisas pequenas: com poucos pães e dois peixes (cf. Mt 14, 15-20), com um grão de mostarda (cf. Mc 4, 30-32), com o grão de trigo que morre na terra (cf. Jo 12, 24), com um único copo de água que se dá (cf. Mt 10, 42), com duas moedinhas duma viúva pobre (cf. Lc 21, 1-4), com a humildade de Maria, a serva do Senhor (cf. Lc 1, 46-55).

Eis a grandeza surpreendente de Deus, dum Deus cheio de surpresas e que gosta das surpresas: não percamos jamais o desejo e a confiança das surpresas de Deus! E far-nos-á bem lembrar que somos sempre e antes de tudo seus filhos: não donos da vida, mas filhos do Pai; não adultos autónomos e autossuficientes, mas filhos sempre carecidos de ser pegados no colo, de receber amor e perdão. Felizes as comunidades cristãs que vivem esta genuína simplicidade evangélica. Pobres de meios, são ricas de Deus. Felizes os pastores que não cavalgam a lógica do sucesso mundano, mas seguem a lei do amor: o acolhimento, a escuta, o serviço. Feliz a Igreja que não se abandona aos critérios da funcionalidade e da eficiência organizativa, nem se preocupa com fazer boa figura. Pequeno e amado rebanho da Geórgia, que te dedicas tanto à caridade e à formação, acolhe o encorajamento do Bom Pastor, entrega-te a Ele que te leva aos ombros e consola!

Gostaria de resumir estes pensamentos com algumas palavras de Santa Teresinha do Menino Jesus, que hoje recordamos. Ela indica-nos o seu «pequeno caminho» rumo a Deus, «o abandono da criança pequena, que adormece sem temor nos braços de seu pai», porque «Jesus não pede grandes gestos, mas apenas o abandono e a gratidão» (Escritos autobiográficos, Manuscrito B). Mas infelizmente – escrevia ela então, mas é verdade também hoje – Deus encontra «poucos corações que se abandonem a Ele sem reservas, que compreendam toda a ternura do seu Amor infinito» (ibid.). Ao contrário, a jovem santa e doutora da Igreja era perita na «ciência do Amor» (ibid.) e ensina-nos que «a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não ficar surpreendido com os seus pontos fracos, em sentir-se edificado mesmo pelos mínimos atos de virtude que lhes veja praticar»; lembra-nos também que «a caridade não pode ficar fechada no fundo do coração» (Manuscrito C). Peçamos hoje, todos juntos, a graça de um coração simples, que crê e vive na força suave do amor; peçamos para viver com confiança serena e total na misericórdia de Deus.”

Em RadioVaticano


“As diferenças sejam fonte de enriquecimento recíproco”

georgia_30092016_01

O primeiro momento forte da visita apostólica do Papa Francisco nesta sexta-feira (30/09) à Geórgia foi marcado pelo encontro com as autoridades no Palácio presidencial, em que Francisco começou por dirigir-se ao Presidente da República, às distintas autoridades, aos ilustres membros do Corpo Diplomática, às senhoras e senhores aí presentes. Em seguida o Papa passou ao seu discurso agradecendo a Deus pela oportunidade, nestes termos:

“Agradeço a Deus Todo-Poderoso por me ter dado a oportunidade de visitar esta terra abençoada, local de encontro e intercâmbio vital entre culturas e civilizações, que achou no cristianismo, desde a pregação de Santa Nino no início do século IV, a sua identidade mais profunda e o fundamento seguro dos seus valores”.

Como afirmou São João Paulo II ao visitar a vossa pátria, «o cristianismo tornou-se a semente do sucessivo florescimento da cultura georgiana»… e esta semente continua a dar os seus frutos. Recordando com gratidão o nosso encontro do ano passado no Vaticano e as boas relações que a Geórgia sempre manteve com a Santa Sé, agradeço-lhe sentidamente, Senhor Presidente, o seu aprazível convite e as palavras cordiais de boas-vindas que me dirigiu em nome das autoridades do Estado e de todo o povo georgiano .

A história plurissecular da vossa pátria (continuou Francisco) manifesta o enraizamento nos valores expressos pela sua cultura, língua e tradições, inserindo o país a pleno título e de modo fecundo e peculiar no álveo da civilização europeia; ao mesmo tempo, como evidencia a sua posição geográfica, é quase uma ponte natural entre a Europa e a Ásia, um gonzo que facilita as comunicações e as relações entre os povos, tendo possibilitado ao longo dos séculos tanto o comércio como o diálogo e a troca de ideias e experiências entre mundos diversos.

Mais adiante, no seu discurso, Francisco evocou os últimos eventos da história da Geórgia, desde que a mesma proclamou a sua independência:

“Senhor Presidente, já se passaram vinte e cinco anos desde a proclamação da independência da Geórgia, que durante este período, recuperando a sua plena liberdade, construiu e consolidou as suas instituições democráticas e procurou os caminhos para garantir um desenvolvimento o mais possível inclusivo e autêntico. Tudo isto com grandes sacrifícios, que o povo enfrentou corajosamente para se assegurar a tão suspirada liberdade. Almejo que o caminho de paz e desenvolvimento prossiga com o esforço solidário de todas as componentes da sociedade, para criar as condições de estabilidade, equidade e respeito da legalidade suceptíveis de favorecer o crescimento e aumentar as oportunidades para todos”.

Ao terminar o Papa evocou o papel da Igreja Católica nesse País e exprimiu votos de que ela continue a dar o seu contributo genuíno:

“Faço sentidos votos de que ela continue a dar o seu contributo genuíno para o crescimento da sociedade georgiana, através do testemunho comum da tradição cristã que nos une, do seu compromisso a favor dos mais necessitados e mediante um diálogo renovado e mais intenso com a Igreja Ortodoxa Georgiana antiga e as outras comunidades religiosas do país. – Deus abençoe a Geórgia e lhe conceda paz e prosperidade!”


Papa em Assis | Texto integral

papa-assis_20092016

O Papa Francisco pronunciou na Praça São Francisco o discurso conclusivo do Encontro de Oração pela paz, em Assis: “Não nos cansemos de repetir que nunca o nome de Deus pode justificar a violência. Só a paz é santa e não a guerra!”

Texto integral:

Santidades,

Ilustres Representantes das Igrejas, Comunidades cristãs e Religiões,

Amados irmãos e irmãs!

Com grande respeito e afeto vos saúdo e agradeço a vossa presença. Viemos a Assis como peregrinos à procura de paz. Trazemos connosco e colocamos diante de Deus os anseios e as angústias de muitos povos e pessoas. Temos sede de paz, temos o desejo de testemunhar a paz, temos sobretudo necessidade de rezar pela paz, porque a paz é dom de Deus e cabe a nós invocá-la, acolhê-la e construí-la cada dia com a sua ajuda.

«Felizes os pacificadores» (Mt 5, 9). Muitos de vós percorreram um longo caminho para chegar a este lugar abençoado. Sair, pôr-se a caminho, encontrar-se em conjunto, trabalhar pela paz: não são movimentos apenas físicos, mas sobretudo da alma; são respostas espirituais concretas para superar os fechamentos, abrindo-se a Deus e aos irmãos. É Deus que no-lo pede, exortando-nos a enfrentar a grande doença do nosso tempo: a indiferença. É um vírus que paralisa, torna inertes e insensíveis, um morbo que afeta o próprio centro da religiosidade produzindo um novo e tristíssimo paganismo: o paganismo da indiferença.

Não podemos ficar indiferentes. Hoje o mundo tem uma sede ardente de paz. Em muitos países, sofre-se por guerras, tantas vezes esquecidas, mas sempre causa de sofrimento e pobreza. Em Lesbos, com o querido Irmão e Patriarca Ecuménico Bartolomeu, vimos nos olhos dos refugiados o sofrimento da guerra, a angústia de povos sedentos de paz. Penso em famílias, cuja vida foi transtornada; nas crianças, que na vida só conheceram violência; nos idosos, forçados a deixar as suas terras: todos eles têm uma grande sede de paz. Não queremos que estas tragédias caiam no esquecimento. Desejamos dar voz em conjunto a quantos sofrem, a quantos se encontram sem voz e sem escuta. Eles sabem bem – muitas vezes melhor do que os poderosos – que não há qualquer amanhã na guerra e que a violência das armas destrói a alegria da vida.

Nós não temos armas; mas acreditamos na força mansa e humilde da oração. Neste dia, a sede de paz fez-se imploração a Deus, para que cessem guerras, terrorismo e violências. A paz que invocamos, a partir de Assis, não é um simples protesto contra a guerra, nem é sequer «o resultado de negociações, de compromissos políticos ou de acordos económicos, mas o resultado da oração» [João Paulo II, Discurso, Basílica de Santa Maria dos Anjos, 27 de outubro de 1986, 1: Insegnamenti IX/2 (1986), 1252]. Procuramos em Deus, fonte da comunhão, a água cristalina da paz, de que está sedenta a humanidade: essa água não pode brotar dos desertos do orgulho e dos interesses de parte, das terras áridas do lucro a todo o custo e do comércio das armas.

Diversas são as nossas tradições religiosas. Mas, para nós, a diferença não é motivo de conflito, de polémica ou de frio distanciamento. Hoje não rezamos uns contra os outros, como às vezes infelizmente sucedeu na História. Ao contrário, sem sincretismos nem relativismos, rezamos uns ao lado dos outros, uns pelos outros. São João Paulo II disse neste mesmo lugar: «Talvez nunca antes na história da humanidade, como agora, o laço intrínseco que existe entre uma atitude autenticamente religiosa e o grande bem da paz se tenha tornado evidente a todos» (Discurso, Praça inferior da Basílica de São Francisco, 27 de outubro de 1986, 6: o. c., 1268). Continuando o caminho iniciado há trinta anos em Assis, onde permanece viva a memória daquele homem de Deus e de paz que foi São Francisco, «uma vez mais nós, aqui reunidos, afirmamos que quem recorre à religião para fomentar a violência contradiz a sua inspiração mais autêntica e profunda» [João Paulo II, Discurso aos Representantes das Religiões, Assis, 24 de janeiro de 2002, 4: Insegnamenti XXV/1 (2002), 104], que qualquer forma de violência não representa «a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição» [Bento XVI, Intervenção na jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo, Assis, 27 de outubro de 2011: Insegnamenti VII/2 (2011), 512]. Não nos cansamos de repetir que o nome de Deus nunca pode justificar a violência. Só a paz é santa; não a guerra!

Hoje imploramos o santo dom da paz. Rezamos para que as consciências se mobilizem para defender a sacralidade da vida humana, promover a paz entre os povos e salvaguardar a criação, nossa casa comum. A oração e a colaboração concreta ajudam a não ficar bloqueados nas lógicas do conflito e a rejeitar as atitudes rebeldes de quem sabe apenas protestar e irar-se. A oração e a vontade de colaborar comprometem a uma paz verdadeira, não ilusória: não a tranquilidade de quem esquiva as dificuldades e vira a cara para o lado, se os seus interesses não forem afetados; não o cinismo de quem se lava as mãos dos problemas alheios; não a abordagem virtual de quem julga tudo e todos no teclado dum computador, sem abrir os olhos às necessidades dos irmãos nem sujar as mãos em prol de quem passa necessidade. A nossa estrada é mergulhar nas situações e dar o primeiro lugar aos que sofrem; assumir os conflitos e saná-los a partir de dentro; percorrer com coerência caminhos de bem, recusando os atalhos do mal; empreender pacientemente, com a ajuda de Deus e a boa vontade, processos de paz.

Paz, um fio de esperança que liga a terra ao céu, uma palavra tão simples e ao mesmo tempo tão difícil. Paz quer dizer Perdão que, fruto da conversão e da oração, nasce de dentro e, em nome de Deus, torna possível curar as feridas do passado. Paz significa Acolhimento, disponibilidade para o diálogo, superação dos fechamentos, que não são estratégias de segurança, mas pontes sobre o vazio. Paz quer dizer Colaboração, intercâmbio vivo e concreto com o outro, que constitui um dom e não um problema, um irmão com quem tentar construir um mundo melhor. Paz significa Educação: uma chamada a aprender todos os dias a arte difícil da comunhão, a adquirir a cultura do encontro, purificando a consciência de qualquer tentação de violência e rigidez, contrárias ao nome de Deus e à dignidade do ser humano.

Nós aqui, juntos e em paz, cremos e esperamos num mundo fraterno. Desejamos que homens e mulheres de religiões diferentes se reúnam e criem concórdia em todo o lado, especialmente onde há conflitos. O nosso futuro é viver juntos. Por isso, somos chamados a libertar-nos dos fardos pesados da desconfiança, dos fundamentalismos e do ódio. Que os crentes sejam artesãos de paz na invocação a Deus e na ação em prol do ser humano! E nós, como Chefes religiosos, temos a obrigação de ser pontes sólidas de diálogo, mediadores criativos de paz. Dirigimo-nos também àqueles que detêm a responsabilidade mais alta no serviço dos povos, aos líderes das nações, pedindo-lhes que não se cansem de procurar e promover caminhos de paz, olhando para além dos interesses de parte e do momento: não caiam no vazio o apelo de Deus às consciências, o grito de paz dos pobres e os anseios bons das gerações jovens. Aqui, há trinta anos, São João Paulo II disse: «A paz é um canteiro de obras aberto a todos e não só aos especialistas, aos sábios e aos estrategistas. A paz é uma responsabilidade universal» (Discurso, Praça inferior da Basílica de São Francisco, 27 de outubro de 1986, 7: o. c., 1269). Assumamos esta responsabilidade, reafirmemos hoje o nosso sim a ser, juntos, construtores da paz que Deus quer e de que a humanidade está sedenta.

(Assis – Praça de São Francisco, 20 de setembro de 2016)

Em Radio Vaticano


Eucaristias | Matriz e Mina

Neste mês de outubro, retomam-se a Eucaristia aos sábados, às 17h, na capela de St.º António (Mina), e as Eucaristias das 9h30, às terças e quintas, na igreja matriz.


Grupo bíblico Água Viva

No próximo dia, 12 de outubro, 4.ª feira, às 17h30, o grupo Água Viva reinicia os seus encontros. Entrada pela porta 27.


Pde. Gonçalo Cravo na Amadora

O Padre Gonçalo Cravo, presidirá à Eucaristia das 11h30, na IGREJA MATRIZ DA AMADORA, no dia 9 de OUTUBRO.

Após a Eucaristia juntar-nos-emos no salão paroquial, para um almoço partilhado. O que cada um achar por bem trazer para a refeição deve ser entregue no salão, com entrada pela porta 32, a partir das 8h30. Será providenciada uma sopa.

A nossa Comunidade oferecerá um presente ao Padre Gonçalo. Quem desejar colaborar neste propósito pode deixar a sua oferta no cartório paroquial. Neste local também estará disponível um livro onde poderemos escrever uma mensagem ao Padre Gonçalo.


<< ver artigos anteriores
ver artigos seguintes >>

horarios

Horários

    Missas

    • Sábado
    • 17h (vespertina)
      19h
      Capela de St.º António (exceto julho, agosto e setembro)
      Igreja Matriz
    • Em julho, agosto e setembro não há Eucaristia na Capela da Mina
    • Domingo
    • 9h30
      11h30
      19h
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
    • Semana
    • 2.ª a 6.ª feira 19h

    Acolhimento

    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
    • 3.ª feira
      4.ª feira
      5.ª feira
      6.ª feira
      17h-18h30
      17h-18h30
      10h-11h30
      17h-18h30
    • Outros momentos, fora destes períodos, poderão ser combinados.

    Abertura/Fecho da igreja

    • De segunda a sexta:
    • 9h-12h 17h-19h30
    • Sábado:
    • 9h-12h 17h-20h
    • Domingo:
    • 9h-12h30 17h-20h
avisos

Informações