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Notícias da nossa Paróquia

Coral Kerigma | K.A.M.

Informa/convida todos os sócios a participar no almoço que se realiza no salão paroquial, no próximo dia 26 de Fevereiro, após a missa das 11h30.
O custo do almoço (entradas, sopa, prato e bebidas) é de €3,50 (três euros e meio) por sócio.


Instituição do Ministério do Leitor do Miguel Rodrigues

No próximo dia 22 de Fevereiro, quinta-feira, festa da Cadeira de S. Pedro, no
Seminário dos Olivais, pelas 19h, o Miguel Rodrigues será instituído no ministério de Leitor.


O que é a Quaresma?

1. Noção e história.
É o tempo do Ano Litúrgico preparatório da Páscoa, a grande celebração do mistério da Salvação pela morte e ressurreição de J. C. Na actual disciplina litúrgica, vai da Quarta-Feira de Cinzas até Quin­ta-Feira Santa, excluindo a Missa da Ceia do Senhor, que já pertence ao Trí­duo Pascal. A Q. surgiu no séc. IV, a se­guir à paz de Constantino, quando mul­ti­dões de pagãos quiseram entrar na Igreja. Duas venerandas instituições a ela estão ligadas, a *penitência pública e o *catecumenado. Daí o seu duplo ca­rácter penitencial e baptismal. Ini­cial­men­te durava 3 semanas, mas depois, em Roma, foi alargada a 6 semanas (40 dias), com início no actual I Domingo da Quaresma (na altura denominado Quadragesima die, entenda-se 40.º dia anterior à Páscoa). O termo Qua­dra­ge­sima (que deu a nossa “Quaresma”) pas­sou depois a designar a duração dos 40 dias evocativos do jejum de J. C. no deserto a preparar-se para a vida pú­blica. Como, tradicionalmente, aos domingos nunca se jejuou, foi neces­sá­rio acres­centar alguns dias para se perfazerem os 40. Daí a antecipação do iní­cio da Q. para a Quarta-Feira de Cinzas.

2. Espiritualidade.
A *penitência públi­ca ao longo da Quaresma caiu em desu­so, mas ficou no espírito dos fiéis a necessidade de se prepararem ao longo de 40 dias de penitência para as festas pascais. Por sua vez, o *catecumenado que, durante séculos, teve na Q. a fase de preparação próxima para os sacramentos da iniciação cristã na Vigília Pascal, também caiu em desuso (excepto nas mis­sões ad gentes), mas foi restaurado pelo Conc. Vat. II, dado o número crescente de baptismos de adultos. Assim, a “eleição” dos catecúmenos para a fase da “iluminação” passou a fazer-se no I Domingo da Quaresma, entrando os “elei­tos” em clima de retiro, marcado nas últimas semanas pelos “escrutínios” com as “tradições” (entregas) do Sím­bolo da Fé (Credo) e da Oração Domi­nical (Pai-Nosso), que eles acabam por fazer seus, proclamando-os (reditio) nos últimos escrutínios. Haja ou não catecúmenos, os fiéis de cada comunidade são convidados a viver a Q. em espírito catecumenal, preparando-se para a “re­no­vação das promessas do Baptismo” na Vigília Pascal. Fazem esta expe­riên­cia recorrendo às tradicionais práticas do *jejum, da *esmola e da *oração, en­ten­dendo-as num sentido amplo de ascese cristã (luta contra as más inclinações, seduções mundanas e tentações, e exercício das virtudes cristãs), de caridade fraterna (pela prática das obras de mise­ricórdia) e de intimidade com Deus (escutando a palavra de Deus e dando-se às várias formas de oração).

3. Tem­po pe­ni­tencial.
A Q. é um tempo forte de *penitência. A atitude espiritual ex­pres­sa por esta palavra, tantas vezes na boca dos profetas e de J. C., é uma atitude complexa e muito rica, suscitada pela consciência do pecado. Começa por ser arrependimento pelo mal praticado e sincera dor do pecado; logicamente leva ao desejo de expiação e de reparação, para repor a justiça lesa­da, e de reconciliação com Deus e com os irmãos ofen­didos; chega final­mente à emenda de vida e mais ainda à conversão cristã, que é muito mais que uma conversão moral, para ser uma passa­gem à fé e à caridade sobre­naturais, com tudo o que implica de mudança de mentalidade, sensibilidade e maneira de amar, que passam a ser as próprias dos que pela graça se tornaram verdadeiros filhos de Deus.

4. Disciplina canónica.
Para assegurar expressão comunitá­ria à prática penitencial, sobretudo no tempo da Qua­resma, a Igreja mantém o jejum e a abstinência tradicionais. Embora estas duas práticas digam hoje pouco à sensibilidade dos fiéis, mantêm-se em vigor, com variantes de país para país. Entre nós (Normas da CEP aprovadas na Ass. Plen. de Jul.1984), são dias de jejum para os fiéis dos 18 aos 59 anos (a me­nos de dispensa, por doença ou outra cau­sa) a Quarta-Feira de Cinzas e a Sex­ta-Feira Santa (convidando a liturgia a prolongar o jejum deste dia ao longo de Sábado Santo). E são dias de abstinência de carnes, para os fiéis depois dos 14 anos (embora seja bom que a iniciação nesta prática se faça mais cedo), as sextas-feiras do ano (a menos que cesse a obrigação pela coincidência com festa de preceito ou solenidade litúrgica), com possibilidade de substituição por outras práticas de *ascese, *esmola (ca­ridade) ou *piedade, embora seja aconselhado manter a prática tradicional nas sextas-feiras da Quaresma. No que res­peita à esmola, ela deve ser proporcio­nal às posses de cada um e significar ver­dadeira renúncia, podendo revestir-se da forma de “contributo penitencial” (e, como já entrou nos hábitos diocesa­nos, de “renúncia quaresmal”) com destino indicado pelo bispo.

5. Liturgia qua­res­mal.
Na hierarquia dos tempos litúrgicos, a Quaresma ocupa o 3.º lugar, depois do Tríduo Pascal e do Tempo da Páscoa, cuja celebração aliás prepara. Os Do­min­gos da Q. têm precedência sobre todas as celebrações. Se num de­les ocorrer uma solenidade, esta é transferida para a segunda-feira seguinte (ou para a se­gun­da-feira da II Semana Pas­cal, se cair na Semana Santa ou na Se­mana da Páscoa). As férias quaresmais têm precedência sobre as memórias obri­­gatórias. As leituras das missas do Ano A, por serem as mais adequadas para a catequese baptismal dos cate­cúmenos, podem utilizar-se mesmo nos Anos B e C. Aconse­lha-se a que se fa­çam, durante a Q., celebrações comuni­tárias da Penitência, com a confissão e a absolvição individuais; e pede-se aos sacerdotes que se dis­po­ni­bilizem para ou­vir os fiéis de confissão. A liturgia qua­resmal proporciona o clima mais ade­quado a este tempo, nomeadamente pelo rito das cinzas logo no início, pelo uso de paramentos roxos e proibição de flores nos altares e do toque de instrumentos musicais que não sejam para sus­ter o canto (com a excepção do IV Domingo, Laetare), pela supressão do Glória in excelsis, do Aleluia e do Te-Deum, por cobrir as cruzes e as imagens no V Domingo, até, respectivamente, à Adoração da Cruz em Sexta-Feira Santa e à Vigília Pascal.

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O que é a Via-Sacra?

Também chamada Via Cru­cis, é, segundo o Directório da Piedade Popular e Liturgia (DPPL 131-135), o mais apreciado exercício de piedade em louvor da Paixão de J. C., pelo que se pratica sobretudo nos tempos penitenciais. Consiste em acompanhar espiritualmente o trajecto de Jesus desde a agonia no Getsémani até à morte e se­pul­tura no Calvário, com momentos de meditação e oração em várias estações. Síntese de várias devoções, a sua prática desenvolveu-se a seguir às Cruzadas, promovida pelos Franciscanos e parti­cularmente por S. Leonardo de Porto Mau­rício (+1751). Presentemente conta 14 estações baseadas em passagens dos Evangelhos ou em tradições populares: 1) Jesus condenado à morte; 2) Toma a cruz; 3) Cai pela primeira vez; 4) Encon­tra sua Mãe; 5) O Cireneu ajuda-o a levar a cruz; 6) A Verónica enxuga-lhe o rosto; 7) Cai pela segunda vez; 8) Con­­sola as filhas de Jerusalém; 9) Cai pela terceira vez; 10) É despojado das ves­tes; 11) É pregado na cruz; 12) Mor­re na cruz; 13) É descido da cruz e entre­gue a sua Mãe; 14) É depositado no sepulcro. Os títulos das esta­ções podem ser criteriosamente alte­ra­dos, como o fez várias vezes João Pau­lo II na V.-S. de Sexta-Feira Santa no Coliseu, p.ex., em 1992: 1) Jesus no Horto das Oli­vei­ras; 2) Traído por Ju­das, é preso; 3) É con­denado; 4) É negado por Pedro; 5) É levado a Pilatos; 6) É flagelado e coroa­do de espinhos; 7) Carrega a cruz; 8) É ajudado pelo Cireneu; 9) Fala às mu­lheres de Jeru­sa­lém; 10) É crucifica­do; 11) Fala ao bom ladrão; 12) Tem Maria e João ao pé da cruz; 13) Morre na cruz; 14) É depos­to no sepulcro. Este exercício de pieda­de encontra-se indulgencia­do (EI conc. 13). As estações podem dis­tribuir-se no interior da igreja ou mesmo em trajecto ao ar livre, sendo assinaladas por uma cruz. O Ritual das Bênçãos reserva uma especial bênção para as estações da V.-S. O Directório regista ainda outras devoções semelhan­tes, entre nós menos divulgadas: a Via Matris (dolorosae) com 7 esta­ções, correspondentes às 7 dores de Nossa Senhora, desde a profecia de Simeão até à sepultura de seu divino Filho (DPPL 136-137); a Via San­gui­nis, a evocar as 7 efusões de san­gue do Senhor explícita ou implicitamente recordadas no Evan­gelho (DPPL 178); e a Via Lucis que, no seguimento da Via-Sacra, re­cor­da, no Tempo Pascal, as várias aparições do Senhor ressuscitado (DPPL 153).

 

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“A Palavra é um dom. O outro é um dom”

Texto integral da Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma 2017

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016).

A Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base de tudo isto, porém, está a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e meditar com maior assiduidade neste tempo. Aqui queria deter-me, em particular, na parábola do homem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31). Deixemo-nos inspirar por esta página tão significativa, que nos dá a chave para compreender como temos de agir para alcançarmos a verdadeira felicidade e a vida eterna, incitando-nos a uma sincera conversão.

1. O outro é um dom

A parábola inicia com a apresentação dos dois personagens principais, mas quem aparece descrito de forma mais detalhada é o pobre: encontra-se numa condição desesperada e sem forças para se solevar, jaz à porta do rico na esperança de comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os cães vêm lamber (cf. vv. 20-21). Enfim, o quadro é sombrio, com o homem degradado e humilhado.

A cena revela-se ainda mais dramática, quando se considera que o pobre se chama Lázaro, um nome muito promissor pois significa, literalmente, «Deus ajuda». Não se trata duma pessoa anónima; antes, tem traços muito concretos e aparece como um indivíduo a quem podemos atribuir uma história pessoal. Enquanto Lázaro é como que invisível para o rico, a nossos olhos aparece como um ser conhecido e quase de família, torna-se um rosto; e, como tal, é um dom, uma riqueza inestimável, um ser querido, amado, recordado por Deus, apesar da sua condição concreta ser a duma escória humana (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016).

Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido. A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho. Cada vida que se cruza connosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil. Mas, para se poder fazer isto, é necessário tomar a sério também aquilo que o Evangelho nos revela a propósito do homem rico.

2. O pecado cega-nos

A parábola põe em evidência, sem piedade, as contradições em que vive o rico (cf. v. 19). Este personagem, ao contrário do pobre Lázaro, não tem um nome, é qualificado apenas como «rico». A sua opulência manifesta-se nas roupas, de um luxo exagerado, que usa. De facto, a púrpura era muito apreciada, mais do que a prata e o ouro, e por isso se reservava para os deuses (cf. Jr 10, 9) e os reis (cf. Jz 8, 26). O linho fino era um linho especial que ajudava a conferir à posição da pessoa um caráter quase sagrado. Assim, a riqueza deste homem é excessiva, inclusive porque exibida habitualmente: «Fazia todos os dias esplêndidos banquetes» (v. 19). Entrevê-se nele, dramaticamente, a corrupção do pecado, que se realiza em três momentos sucessivos: o amor ao dinheiro, a vaidade e a soberba (cf. Homilia na Santa Missa, 20 de setembro de 2013).

O apóstolo Paulo diz que «a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro» (1 Tm 6, 10). Esta é o motivo principal da corrupção e uma fonte de invejas, contendas e suspeitas. O dinheiro pode chegar a dominar-nos até ao ponto de se tornar um ídolo tirânico (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 55). Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o dinheiro pode-nos subjugar, a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz.

Depois, a parábola mostra-nos que a ganância do rico fá-lo vaidoso. A sua personalidade vive de aparências, fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está prisioneira da exterioridade, da dimensão mais superficial e efémera da existência (cf. ibid., 62).

O degrau mais baixo desta deterioração moral é a soberba. O homem veste-se como se fosse um rei, simula a posição dum deus, esquecendo-se que é um simples mortal. Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caiem sob a alçada do seu olhar. Assim o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação.

Olhando para esta figura, compreende-se por que motivo o Evangelho é tão claro ao condenar o amor ao dinheiro: «Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Mt 6, 24).

3. A Palavra é um dom

O Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro ajuda a prepararmo-nos bem para a Páscoa que se aproxima. A liturgia de Quarta-Feira de Cinzas convida-nos a viver uma experiência semelhante à que faz de forma tão dramática o rico. Quando impõe as cinzas sobre a cabeça, o sacerdote repete estas palavras: «Lembra-te, homem, que és pó da terra e à terra hás de voltar». De facto, tanto o rico como o pobre morrem, e a parte principal da parábola desenrola-se no Além. Dum momento para o outro, os dois personagens descobrem que nós «nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele» (1 Tm 6, 7).

Também o nosso olhar se abre para o Além, onde o rico tece um longo diálogo com Abraão, a quem trata por «pai» (Lc 16, 24.27), dando mostras de fazer parte do povo de Deus. Este detalhe torna ainda mais contraditória a sua vida, porque até agora nada se disse da sua relação com Deus. Com efeito, na sua vida, não havia lugar para Deus, sendo ele mesmo o seu único deus.

Só no meio dos tormentos do Além é que o rico reconhece Lázaro e queria que o pobre aliviasse os seus sofrimentos com um pouco de água. Os gestos solicitados a Lázaro são semelhantes aos que o rico poderia ter feito, mas nunca fez. Abraão, porém, explica-lhe: «Recebeste os teus bens na vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado» (v. 25). No Além, restabelece-se uma certa equidade, e os males da vida são contrabalançados pelo bem.

Mas a parábola continua, apresentando uma mensagem para todos os cristãos. De facto o rico, que ainda tem irmãos vivos, pede a Abraão que mande Lázaro avisá-los; mas Abraão respondeu: «Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam» (v. 29). E, à sucessiva objeção do rico, acrescenta: «Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos» (v. 31).

Deste modo se patenteia o verdadeiro problema do rico: a raiz dos seus males é não dar ouvidos à Palavra de Deus; isto levou-o a deixar de amar a Deus e, consequentemente, a desprezar o próximo. A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala, tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão.

Amados irmãos e irmãs, a Quaresma é o tempo favorável para nos renovarmos, encontrando Cristo vivo na sua Palavra, nos Sacramentos e no próximo. O Senhor – que, nos quarenta dias passados no deserto, venceu as ciladas do Tentador – indica-nos o caminho a seguir. Que o Espírito Santo nos guie na realização dum verdadeiro caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus, sermos purificados do pecado que nos cega e servirmos Cristo presente nos irmãos necessitados. Encorajo todos os fiéis a expressar esta renovação espiritual, inclusive participando nas Campanhas de Quaresma que muitos organismos eclesiais, em várias partes do mundo, promovem para fazer crescer a cultura do encontro na única família humana. Rezemos uns pelos outros para que, participando na vitória de Cristo, saibamos abrir as nossas portas ao frágil e ao pobre. Então poderemos viver e testemunhar em plenitude a alegria da Páscoa.

Vaticano, 18 de outubro de 2016.

Festa do Evangelista São Lucas

FRANCISCO


Constituição Sinodal de Lisboa

Brevemente estará à venda no cartório, a CONSTITUIÇÃO SINODAL DE LISBOA, «O sonho missionário de chegar a todos». Será também agendado um encontro destinado a toda a paróquia para reflectirmos nas propostas e desafios deste documento.

Eis excertos dos 3 primeiros pontos:
1. A Igreja que peregrina em Lisboa quer ser testemunha da alegria do Evangelho e rosto da misericórdia divina. Animada pelo convite sempre novo do Senhor Jesus – «faz-te ao largo» –, ela sabe que a isso Deus a impele sempre, pela sua Palavra, no seu Espírito. O mandato de ser «sal da terra e luz do mundo» e a vontade crente de ser aí fermento evangélico chamam-na a uma nova etapa da vida eclesial. As transformações do mundo onde está reforçam a urgência de discernir e acolher, com esperança e ousadia, os sinais dos tempos. Em caminhada sinodal, abraça com entusiasmo o chamamento sempre
renovado a deixar-se evangelizar pelo Espírito e a ser evangelizadora.

2. Impelida pelo Espírito Santo «que infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia», a Igreja acolhe o desafio de uma «transformação missionária» na certeza de que o Espírito é o autêntico protagonista da missão. Ao olhar a complexidade do mundo contemporâneo, a Igreja reconhece a atualidade e universalidade do mandato missionário que lhe foi confiado por Jesus: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos». Por outro lado, face aos atuais desafios evangelizadores, atesta que o Senhor não cessa de lhe conferir a força e os meios necessários para avançar com confiança. Cristo ressuscitado prometeu uma assistência efetiva à sua Igreja, garantida pela presença ativa e fecunda do seu Espírito que em todas as circunstâncias coopera com a missão. (…)

3. Esta Constituição Sinodal é fruto da dinâmica sinodal querida e implementada no Patriarcado de Lisboa e com ela se procura dar resposta à exortação do Papa Francisco, dirigida à Igreja universal, a «uma nova etapa evangelizadora». (…) A comemoração dos 300 anos da qualificação patriarcal dada à diocese de Lisboa ofereceu a ocasião para esta procura comum de caminhos novos em vista de uma presença eclesial evangelizadora e capaz de responder aos desafios deste tempo. Desde setembro de 2014, muitos cristãos, (…) foram lendo a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – A alegria do Evangelho, assumida como inspiração e guião do Sínodo Diocesano, e refletindo à sua luz sobre os caminhos que a Igreja de Lisboa é hoje chamada a percorrer. A presente Constituição Sinodal recolhe muitos dos contributos desta caminhada, como confluíram na assembleia sinodal. (…)


Coral Kerigma | Associação Musical

Coral Kerigma informa/convida todos os sócios a participar no almoço que se irá realizar
no salão paroquial, no próximo dia 26 de Fevereiro, após a missa das 11h30.
O custo do almoço (entradas, sopa, prato e bebidas) é de €3,50 (três euros e meio) por SÓCIO.
Se quiser trazer acompanhante, o valor deste será de €7 (sete euros).


Viagem + Peregrinação

A nossa paróquia vai organizar uma viagem “À descoberta da Grécia, com cruzeiro no Mar Egeu”, de 28 de Junho a 5 de Julho, e uma “Peregrinação a Santiago de Compostela”, de 5 a 6 de Outubro.
Mais informações e inscrições no Cartório
 Paroquial.


1.º Festival de Sabores | Vencedores

Decorreu no passado domingo, dia 5 de fevereiro, o 1.º Festival de Sabores da nossa paróquia.

Os vencedores foram os seguintes, por categoria:

Entrada – Tarte de bacalhau (foto 1)
Sopa – Caldo-verde
Prato principal – Bacalhau espiritual (foto 3)
Sobremesa – Tecolameco (foto 2)

vencedores_I_festival_sabores


Encontro Vicarial de Leitores

No próximo dia 12 de fevereiro, Domingo, pelas 15h30, no nosso salão paroquial, vai realizar-se um ENCONTRO DE LEITORES de toda a VIGARARIA DA AMADORA.

O orientador deste momento é o Cónego Padre Luís Manuel.


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horarios

Horários

    Missas

    • Sábado
    • 17h (vespertina)
      19h
      Capela de St.º António (exceto julho, agosto e setembro)
      Igreja Matriz
    • Em julho, agosto e setembro não há Eucaristia na Capela da Mina
    • Domingo
    • 9h30
      11h30
      19h
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
    • Semana
    • 2.ª a 6.ª feira 19h

    Acolhimento

    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
    • 3.ª feira
      4.ª feira
      5.ª feira
      6.ª feira
      17h-18h30
      17h-18h30
      10h-11h30
      17h-18h30
    • Outros momentos, fora destes períodos, poderão ser combinados.

    Abertura/Fecho da igreja

    • De segunda a sexta:
    • 9h-12h 17h-19h30
    • Sábado:
    • 9h-12h 17h-20h
    • Domingo:
    • 9h-12h30 17h-20h
avisos

Informações