Notícias
Notícias da nossa Paróquia
10 Junho 2017
No próximo dia 15 de junho, 5.ª feira, decorre em Lisboa, com início e termo na Sé, a Procissão do Corpo de Deus.
A Irmandade da nossa paróquia disponibiliza, à semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, um autocarro para transportar quem desejar participar nesta manifestação pública de louvor à Eucaristia. Os interessados deverão inscrever-se no cartório até ao fim do dia 11 (Domingo).
10 Junho 2017
No próximo sábado, dia 17, com início às 17h, na escadaria da igreja matriz, atuação do SoulFeixe Choir, Grupo de Gospel. Após um tempo de espectáculo no exterior, o Grupo Coral continua a sua apresentação dentro da igreja.
10 Junho 2017
No dia 15 de junho, 5.ª feira, Solenidade do Corpo de Deus, o horário das Eucaristias é igual ao dos Domingos.
4 Junho 2017
![](https://www.paroquia-amadora.pt/wp-content/uploads/papa_pentecostes_2017.jpg)
Chega hoje ao seu termo o tempo de Páscoa, desde a Ressurreição de Jesus até ao Pentecostes: cinquenta dias caraterizados de modo especial pela presença do Espírito Santo. De facto, o Dom pascal por excelência é Ele: o Espírito criador, que não cessa de realizar coisas novas. As Leituras de hoje mostram-nos duas novidades: na primeira, o Espírito faz dos discípulos um povo novo; no Evangelho, cria nos discípulos um coração novo.
Um povo novo. No dia de Pentecostes o Espírito desceu do céu em «línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas» (At 2, 3-4). Com estas palavras, é descrita a ação do Espírito: primeiro, pousa sobre cada um e, depois, põe a todos em comunicação. A cada um dá um dom e reúne a todos na unidade. Por outras palavras, o mesmo Espírito cria a diversidade e a unidade e, assim, molda um povo novo, diversificado e unido: a Igreja universal. Em primeiro lugar, com fantasia e imprevisibilidade, cria a diversidade; com efeito, em cada época, faz florescer carismas novos e variados. Depois, o mesmo Espírito realiza a unidade: liga, reúne, recompõe a harmonia. «Com a sua presença e ação, congrega na unidade espíritos que, entre si, são distintos e separados» (Cirilo de Alexandria, Comentário ao Evangelho de João, XI, 11). E desta forma temos a unidade verdadeira, a unidade segundo Deus, que não é uniformidade, mas unidade na diferença.
Para se conseguir isso, ajuda-nos o evitar duas tentações frequentes. A primeira é procurar a diversidade sem a unidade. Sucede quando se quer distinguir, quando se formam coligações e partidos, quando se obstina em posições excludentes, quando se fecha nos próprios particularismos, porventura considerando-se os melhores ou aqueles que têm sempre razão. Desta maneira escolhe-se a parte, não o todo, pertencer primeiro a isto ou àquilo e só depois à Igreja; tornam-se «adeptos» em vez de irmãos e irmãs no mesmo Espírito; cristãos «de direita ou de esquerda» antes de o ser de Jesus; inflexíveis guardiães do passado ou vanguardistas do futuro em vez de filhos humildes e agradecidos da Igreja. Assim, temos a diversidade sem a unidade. Por sua vez, a tentação oposta é procurar a unidade sem a diversidade. Mas, deste modo, a unidade torna-se uniformidade, obrigação de fazer tudo juntos e tudo igual, de pensar todos sempre do mesmo modo. Assim, a unidade acaba por ser homologação, e já não há liberdade. Ora, como diz São Paulo, «onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade» (2 Cor 3, 17).
Então a nossa oração ao Espírito Santo é pedir a graça de acolhermos a sua unidade, um olhar que, independentemente das preferências pessoais, abraça e ama a sua Igreja, a nossa Igreja; pedir a graça de nos preocuparmos com a unidade entre todos, de anular as murmurações que semeiam cizânia e as invejas que envenenam, porque ser homens e mulheres de Igreja significa ser homens e mulheres de comunhão; é pedir também um coração que sinta a Igreja como nossa Mãe e nossa casa: a casa acolhedora e aberta, onde se partilha a alegria multiforme do Espírito Santo.
E passemos agora à segunda novidade: um coração novo. Quando Jesus ressuscitado aparece pela primeira vez aos seus, diz-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados» (Jo 20, 22-23). Jesus não condenou os seus, que O abandonaram e renegaram durante a Paixão, mas dá-lhes o Espírito do perdão. O Espírito é o primeiro dom do Ressuscitado, tendo sido dado, antes de mais nada, para perdoar os pecados. Eis o início da Igreja, eis a cola que nos mantém unidos, o cimento que une os tijolos da casa: o perdão. Com efeito, o perdão é o dom elevado à potência infinita, é o amor maior, aquele que mantém unido não obstante tudo, que impede de soçobrar, que reforça e solidifica. O perdão liberta o coração e permite recomeçar: o perdão dá esperança; sem perdão, não se edifica a Igreja.
O Espírito do perdão, que tudo resolve na concórdia, impele-nos a recusar outros caminhos: os caminhos apressados de quem julga, os caminhos sem saída de quem fecha todas as portas, os caminhos de sentido único de quem critica os outros. Ao contrário, o Espírito exorta-nos a percorrer o caminho com duplo sentido do perdão recebido e dado, da misericórdia divina que se faz amor ao próximo, da caridade como «único critério segundo o qual tudo deve ser feito ou deixado de fazer, alterado ou não» (Isaac da Estrela, Discurso 31). Peçamos a graça de tornar o rosto da nossa Mãe Igreja cada vez mais belo, renovando-nos com o perdão e corrigindo-nos a nós mesmos: só então poderemos corrigir os outros na caridade.
Peçamos ao Espírito Santo, fogo de amor que arde na Igreja e dentro de nós, embora muitas vezes o cubramos com a cinza das nossas culpas: «Espírito de Deus, Senhor que estais no meu coração e no coração da Igreja, Vós que fazeis avançar a Igreja, moldando-a na diversidade, vinde! Precisamos de Vós, como de água, para viver: continuai a descer sobre nós e ensinai-nos a unidade, renovai os nossos corações e ensinai-nos a amar como Vós nos amais, a perdoar como Vós nos perdoais. Amen».
(Praça de S. Pedro, 4 de junho de 2017)
3 Junho 2017
Vêm aí os festejos dos Santos Populares na nossa comunidade: dias 23 e 24 de
Junho.
Mais informações no próximo Convívio.
3 Junho 2017
Esta actividade organizada pela Catequese decorre de 8 a 15 de Julho.
Informações através do número 926 252 121 ou ver cartazes.
3 Junho 2017
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O Apostolado da Oração vai realizar no dia 23 de Junho (sexta-feira), um passeio a Torres Vedras, Peniche (almoço) e Caldas da Rainha.
O passeio começa às 8h30, na igreja matriz, com celebração da Eucaristia.
A chegada à Amadora será por volta das 20h.
O preço por pessoa é de €22,50 (está incluído o almoço). Inscrições no cartório.
28 Maio 2017
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O Papa Francisco partiu este sábado de manhã, pelas 7 horas, da Casa Santa Marta com destino a Génova, Noroeste da Itália, para uma visita pastoral que se concluirá ao fim da tarde com uma missa campal na Praça Kenedy da cidade.
O primeiro encontro do Papa foi às 8h30 com o mundo do trabalho, em frente da Fábrica siderúrgica ILVIA que nos últimos tempos tem enfrentados muitos problemas. Depois, às 10 horas, Francisco encontrou-se, na Catedral de São Lourenço, com bispos e todos os seus colaboradores e representantes de outras confissões; seguiu-se às 12h15 o encontro com os jovens da Missão Diocesana no Santuário de Nossa Senhora da Guarda, de onde saudou brevemente, em ligação directa, os detidos da prisão de Génova; após o almoço numa sala do santuário, encontra-se neste momento no Hospital pediátrico “Gianina Gaslini” para um encontro com as criancinhas e o pessoal. Às 17 horas, será o enceramento desta visita apostólica de um dia, com a celebração da Missa. A chegada de Francisco ao aeroporto de Roma/Ciampino estava prevista para as 19h30.
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Sob um Céu limpo e o mar azul, o Papa iniciou, portanto a sua visita para confirmar na fé e no elã missionário a cidade de Génova, como afirmou o cardeal Bagnasco, arcebispo da cidade. O Papa regressa assim à região donde emigraram os seus avós para a América Latina. Regressou, portanto, como “filho de emigrante”.
No seu primeiro encontro que foi, como dizíamos, com o mundo do trabalho, Francisco foi acolhido calorosamente pelos trabalhadores desempregados e empresários, que lhe puseram algumas questões a que ele foi respondendo. Começou por declarar-se comovido por se encontrar em Génova e pela primeira vez “estar tão perto do porto”, donde o seu pai partiu como emigrante.
O primeiro a dirigir-se ao Papa foi um empresário que lhe pediu uma palavra de encorajamento perante os numerosos obstáculos com que os empresários se confrontam: excessiva burocracia, lentidão nas decisões públicas, falta de serviços e infra-estruturas adequadas…
“Hoje – disse o Papa – o trabalho é um risco. É um mundo onde não se considera o trabalho com a dignidade que tem e que dá”. Francisco frisou que “o mundo do trabalho é uma prioridade humana. E, por isso, é uma prioridade cristã, uma prioridade nossa; e uma prioridade para o Papa, porque é o primeiro mandamento de Deus que disse a Adão: “Vai, faz crescer a terra, trabalha a terra, domina-a”.
Um dos males da economia – disse Francisco – é a progressiva transformação dos empresários em especuladores. Mas são duas figuras diferentes: o especulador não ama a empresa, não ama os trabalhadores, considera-os apenas como meios para obter lucro. É uma economia sem rosto. O bom empresário é amigo das pessoas e mesmo dos pobres. O Papa recomendou tanto aos empresários como a trabalhadores a estarem atentos aos especuladores e às regras e leis que favorecem este últimos e não aos verdadeiros empresários, e acabam por deixar as pessoas sem trabalho.
A uma representante sindical que manifestava receio pela nova revolução industrial em curso e que corre o risco de não transformar a palavra trabalho numa forma concreta de resgate social, o Papa respondeu que o trabalho é um pacto social e que a Itália é uma republica democrática fundada no trabalho. Por isso o trabalho é fundamental e deve ser garantido a todos não apenas para sobreviver mas para viver com dignidade. E jogando com as duas palavras em italiano (ricato e riscato ) disse que o trabalho deve ser uma forma de resgate social e não vingança social.
Falou depois um jovem que está a fazer um caminho de formação promovido pelos capelães. Ele pediu conselhos para preservar a fraternidade, a solidariedade e a colaboração e não a concorrência desenfreada no mundo do trabalho.
O Papa respondeu chamando a atenção para a antropologia cristã segundo a qual a empresa é antes de mais cooperação, mútua assistência, reciprocidade. E recomendou que não se conceba a tão decantada meritocracia como uma legitimação ética da desigualdade, mas sim como um dom. Recomendou também que a meritocracia não seja uma forma de considerar o pobre como quem não merece, como um culpado pela sua pobreza.
Uma desempregada perguntou ao Papa onde encontrar a força para acreditar sempre e não se desencorajar não obstante o facto de não sentirem a proximidade do Estado aos desempregados, mas apenas a Igreja.
A resposta do Papa incluiu a condenação às más formas de trabalho (prostituição, pornografia, tráfico de armas, etc.) a que muitas pessoas são submetidas por falta de um trabalho digno. E disse que há que continuar a pedir trabalho sem se resignar; a rezar, pois que muitas belas orações estão relacionadas com o trabalho. Os campos, o mar, as fábricas foram sempre altares de oração…
E o Papa terminou este encontro que quis que fosse num estabelecimento de trabalho e não numa paróquia, com uma oração em que invocou o Espirito Santo sobre o mundo do trabalho e sobre os trabalhadores.
In Radio Vaticano online (adaptado)
27 Maio 2017
No próximo Domingo, dia 4 de junho, na Eucaristia das 11h30, alguns jovens e adultos vão receber o Sacramento do Crisma. Preside à celebração D. Joaquim Mendes.
21 Maio 2017
Esta actividade organizada pela Catequese decorre de 8 a 15 de Julho.
Informações através do número 926 252 121 ou ver cartazes.