Entre 21 e 30 de Novembro de 2021, aconteceu a WYD (World Youth Day) GLOBAL RACE, uma caminhada pela JMJ feita à escala mundial.
No dia 25 de novembro de 2021, pelas 21h30, a nossa paróquia associou-se a esta causa e fez-se à estrada, numa caminhada de cerca de 2 km, que, simbolicamente, significou «Um caminho para construir um mundo melhor». Alguns membros da comunidade participaram e comentaram com agrado a atividade. As condições meteorológicas ajudaram, não obstante o frio, normal para a época. No início foi explicado o significado da caminhada e foram dadas outras informações acerca da JMJ Lisboa 2023.
A Jornada Mundial da Juventude foi instituída pelo Papa João Paulo 11, em 1985.
Esta evento acontece todos os anos ao nível diocesano, no Domingo de Ramos e, desde 2021 no Domingo de Cristo Rei, e a cada dois ou três anos como um encontro internacional, com duração de uma semana, numa cidade escolhida pelo Papa, nos meses de julho ou agosto, e sempre com a sua presença.
Em 2019 na JMJ do Panamá, o Papa Francisco anunciou a cidade de Lisboa como casa da futura 38.ª JMJ, que se realizará em 2023.
Chegámos. Pouco depois dos Magos terem deixado o lugar onde estava o Menino. Eles viviam longe. Fizeram-se perto. Podiam ter ficado. Mas lançaram-se ao caminho. Para os ‘buscadores de Deus’, as distâncias não embaraçam nem assustam. No instante em que entrámos na casa, uma questão assaltou-nos: e a oferta para Ele? Era tarde demais para qualquer tipo de solução. Com as mãos vazias, avançámos. Aproximámo-nos da Criança. Os nossos corações buliam a um ritmo vertiginoso. E, antes de titubearmos qualquer palavra, ouvimos: “Shalom! Bem vindos, amigos! Sabemos que estão desconsolados por nada trazerem. Mas percebemos que cada um de vós está desejoso de conhecer e amar Jesus. É possível apresentar melhor dádiva?” Abraçámos Maria e José. Beijámos o Menino. Saímos. Em silêncio. Em paz. Iluminados. Tínhamos aparecido sem presentes. Partíamos com uma Presença. Despedimo-nos uns dos outros. Voltámos às nossas vidas. Mas regressámos por “outro caminho”.
in VENTO NESTE CAMINHO DE PEDRAS textos do P. Carlos Jorge | ilustrações de Carina Tavares e João Afonso
O Evangelho da família é, verdadeiramente, alegria para o mundo, visto que lá, nas nossas famílias, sempre se pode encontrar Jesus; lá habita, em simplicidade e pobreza, como fez na casa da Sagrada Família de Nazaré.
O primeiro lugar, e o mais importante, para transmitir a fé é o lar, através do exemplo calmo e diário de pais que amam o Senhor e confiam na sua palavra.
As famílias são um lugar privilegiado e um meio importante para difundir estas palavras como ‘boas notícias’ para cada um, especialmente para quantos desejam deixar o deserto e a ‘casa da escravidão’ a fim de irem para a terra prometida da esperança e da liberdade.
Gestos humildes e simples de perdão, renovados dia a dia, são o fundamento sobre o qual se constrói uma vida familiar cristã sólida. Os filhos aprendem a perdoar quando veem que seus pais se perdoam entre si. Se compreendermos isto, poderemos apreciar a grandeza da doutrina de Jesus sobre a fidelidade no matrimónio.
O matrimónio cristão e a vida familiar são compreendidos em toda a sua beleza e fascínio, se estiverem ancorados no amor de Deus, que nos criou à sua imagem para podermos dar-Lhe glória como ícones do seu amor e da sua santidade no mundo.
Vós, famílias, sois a esperança da Igreja e do mundo. Com o vosso testemunho do Evangelho, podeis ajudar Deus a realizar o seu sonho. Podeis contribuir para aproximar todos os filhos de Deus, para que cresçam na unidade e aprendam o que significa, para o mundo inteiro, viver em paz como uma grande família.
Em cada sociedade, as famílias geram paz, porque ensinam o amor, o acolhimento e o perdão, que são os melhores antídotos contra o ódio, o preconceito e a vingança que envenenam a vida de pessoas e comunidades.
Como ensinava um bom sacerdote irlandês, “a família que reza unida permanece unida” e irradia a paz. Uma família assim pode ser um apoio especial para outras famílias que não vivem em paz.
As redes sociais não são necessariamente um problema para as famílias, mas podem contribuir para a construção de uma ‘rede’ de amizade, solidariedade e apoio mútuo.
Na realidade, a Igreja é uma família de famílias e sente a necessidade de apoiar as famílias nos seus esforços por responder fiel e jubilosamente à vocação que Deus lhes deu na sociedade.