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Notícias da nossa Paróquia

Dádivas

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Nos ofertórios da Eucaristias, ou noutros momentos, sejamos generosos nas ofertas. Trata-se da nossa responsabilidade em contribuir para o suporte financeiro da comunidade. Com a participação empenhada de cada um, continuemos a cuidar bem da ‘casa’
de todos nós. As obras que têm sido realizadas demonstram bem o que somos
capazes de concretizar.


Campanha da Mãe Peregrina

mae peregrina_02No próximo dia 7 de março, sábado, pelas 16h, terá lugar, na Sala de Conferências, um encontro da Campanha da Mãe Peregrina, para o qual estão convidados todos os seus elementos.
Para o dia 25 de março, está agendada a visita, à nossa paróquia, da Imagem Peregrina Auxiliar para a Europa.


Mensagem Quaresmal de 2015 do Cardeal Patriarca de Lisboa

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Misericórdia, a alma da Quaresma

Nas leituras da Missa de Cinzas, ouvimos São Paulo aos coríntios – e agora a nós, em princípio de Quaresma: «Nós vos pedimos em nome de Cristo. Reconciliai-vos com Deus». E imediatamente a seguir, significativamente a seguir: «A Cristo, que não conhecera o pecado, identificou-o Deus com o pecado por amor de nós, para que em Cristo nos tornássemos justiça de Deus».

– E porque disse eu “significativamente”? Porque a reconciliação com Deus, a conversão, tem de significar coincidência com os seus sentimentos. Os sentimentos de Deus, que, em Cristo vem ao nosso encontro, para nos recuperar por fim. E porque, vir ao nosso encontro, significa tomar-nos onde estamos, distantes e, de facto, mal, muito mal, quando longe de Deus. Tratou-se duma imensa distância que só Deus pôde superar pela incarnação, paixão e morte de Cristo, que fez sua a nossa condição, para a tornar divina, religando-a a Deus Pai no amor do Espírito.

São estes os sentimentos constantes do Deus com quem havemos de nos reconciliar e coincidir. Tanto mais quanto, no Espírito de Cristo, somos nós agora e para os outros o sinal concreto do mesmo Deus que os procura. Uma Quaresma que nos reconcilie com os sentimentos de Deus é essencial para que isso mesmo chegue a muitos mais. Reconciliemo-nos com Deus, para que o mundo Lhe retorne e se restaure. «Uma alma que se eleva, eleva realmente o mundo».

O que contemplarmos em Deus que nos procura, pela proximidade de Jesus a todos e a cada um, isso mesmo havemos de reproduzir na atenção detalhada aos outros, para que, através de nós, no mesmo Espírito, Deus os continue a recuperar também.

Também ouvimos ao profeta Joel: «Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo, paciente e misericordioso». O profeta ainda não sabia o que nós sabemos já, ou seja, como a clemência, compaixão, paciência e misericórdia divinas ganhariam em Cristo a sua configuração absoluta. Maior razão para nos rendermos à misericórdia divina, que tão próxima se fez de nós, na vida e nos sentimentos de Cristo.

A Quaresma que iniciamos tem este conteúdo vivo, de nos rendermos à misericórdia de Deus e de a reproduzirmos em nós, para que chegue a todos; e o mundo passe com Cristo para o Pai, repassado por fim dum amor definido, absolutamente próximo e inteiramente solidário. Tanta coisa depende disso, que nenhum de nós tardará decerto. Jejuemos do mais, pois só assim bastaremos; partilhemos os bens, que só em comum serão nossos; perseveremos na oração, para prosseguirmos com Deus.

Entrar em Quaresma é aceitar um desafio imenso, como é entrar no próprio coração divino. É um modo poético, e assim mesmo verdadeiro, de corresponder à revelação bíblica do que Deus foi revelando de Si próprio, ao longo daquela história exemplar para todos os povos, tempos e lugares, como aqui e agora. Coração divino, que em Jesus demonstrou a correspondência absoluta com o coração humano, faminto e sedento de tantas fomes e sedes.

Correspondência e proximidade que têm um nome próprio e convincente, ouvido já: “misericórdia”. O realismo deste sentimento divino, traduzido nas atitudes de Cristo, reproduzidas pelo Espírito na Igreja que somos, tem hoje a irrecusável urgência das necessidades acrescidas do tempo que corre.

Mesmo alguns sinais de recuperação económica demoram em repercutir-se na vida e no estado de espírito de muitas pessoas e famílias, que por excessivos encargos e falta de trabalho e perspetivas não conseguem satisfazer necessidades básicas, nem olhar com otimismo o futuro, especialmente os mais jovens…

Os crentes participam com os seus concidadãos «nas alegrias e esperanças, nas tristezas e angústias» da sociedade que integram. Mas, exatamente por serem crentes, em tudo hão de estar com os sentimentos de Deus revelados em Cristo, isto é, com misericórdia que os aproxime de toda a pobreza e fragilidade, em comprovada presença e concreto apoio, correspondendo às multiplicadas carências dos outros. Pode haver, como legitimamente acontece, mesmo entre os discípulos de Cristo, diferenças na análise dos problemas e perspetivas distintas para a respetiva resolução. O que não pode haver é desistência ou atraso quanto ao essencial, que é responder com empenho às carências pontuais ou persistentes da sociedade que integram.

Por “misericórdia”, entende-se biblicamente uma atitude favorável em relação a quem se encontre na miséria e carência; atitude e propriedade divina, que deve caraterizar também os cristãos. Na Mensagem que nos dirigiu para esta Quaresma, o Papa Francisco dá-nos um objetivo tão sugestivo como concreto, quando escreve: «Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!»

As sempre referidas práticas quaresmais, que o Evangelho formulou como esmola, oração e jejum, ganham hoje uma especial tradução como união reforçada a Deus e ao próximo. Pedindo insistentemente a Deus que nos dê o seu Espírito misericordioso, sempre prometido: «Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem!» (Lc 11, 13). Espírito que, em Jesus, se revela na atenção constante e detalhada a quem sofre e do que quer que sofra.

Igualmente, esmola e jejum traduzem-se como sobriedade solidária, para que o espaço que esvaziamos em nós se transforme em lugar para os outros. Como a misericórdia, em que o tudo de Deus dá lugar à recuperação de todos. Este é o lugar que queremos, na Quaresma que encetamos. Para que, finalmente, ninguém fique de fora.

Da renúncia quaresmal de 2014, juntámos 300.000 euros para a Ajuda de Berço, que reforçarão o seu trabalho exemplar de apoio a mães gestantes e em dificuldade. Como foi dito, destinam-se especialmente à construção de uma unidade de cuidados continuados pediátricos, para bebés que deles necessitem depois.

Entretanto, e ouvido o Conselho Presbiteral, a renúncia quaresmal de 2015 no Patriarcado destina-se a apoiar as instituições sociais diocesanas, designadamente as que acompanham os mais novos, como a Casa do Gaiato de Lisboa, ou pessoas sem-abrigo e fragilizadas, como a Comunidade Vida e Paz.

Também assim, trata-se de traduzir do modo mais concreto a misericórdia, que é a alma da Quaresma.

 

Sé de Lisboa, 18 de fevereiro de 2015
+ Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca

 

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Quaresma

Noção e história

É o tempo do Ano Litúrgico preparatório da Páscoa, a grande celebração do mistério da Salvação pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. Na atual disciplina litúrgica, vai da Quarta-Feira de Cinzas até Quinta-Feira Santa, excluindo a Missa da Ceia do Senhor, que já pertence ao Tríduo Pascal. A Quaresma surgiu no século IV, a seguir à paz de Constantino, quando multidões de pagãos quiseram entrar na Igreja. Duas venerandas instituições a ela estão ligadas, a penitência pública e o catecumenado. Daí o seu duplo carácter penitencial e batismal. Inicialmente durava 3 semanas, mas depois, em Roma, foi alargada a 6 semanas (40 dias), com início no atual I Domingo da Quaresma (na altura denominado Quadragesima die, entenda-se 40º dia anterior à Páscoa). O termo Quadragesima (que deu a nossa “Quaresma”) passou depois a designar a duração dos 40 dias evocativos do jejum de Jesus Cristo no deserto a preparar-se para a vida pública. Como, tradicionalmente, aos Domingos nunca se jejuou, foi necessário acrescentar alguns dias para se perfazerem os 40. Daí a antecipação do início da Quaresma para a Quarta-Feira de Cinzas.

Tempo penitencial

A Quaresma é um tempo forte de penitência. A atitude espiritual expressa por esta palavra, tantas vezes na boca dos profetas e de Jesus Cristo, é uma atitude complexa e muito rica, suscitada pela consciência do pecado. Começa por ser arrependimento pelo mal praticado e sincera dor do pecado; logicamente leva ao desejo de expiação e de reparação, para repor a justiça lesada, e de reconciliação com Deus e com os irmãos ofendidos; chega finalmente à emenda de vida e mais ainda à conversão cristã, que é muito mais que uma conversão moral, para ser uma passagem à fé e à caridade sobrenaturais, com tudo o que implica de mudança de mentalidade, sensibilidade e maneira de amar, que passam a ser as próprias dos que pela graça se tornaram verdadeiros filhos de Deus.

Disciplina canónica

Para assegurar expressão comunitária à prática penitencial, sobretudo no tempo da Quaresma, a Igreja mantém o jejum e a abstinência tradicionais. Embora estas duas práticas digam hoje pouco à sensibilidade dos fiéis, mantêm-se em vigor, com variantes de país para país. Entre nós (Normas da CEP aprovadas na Assembleia Plenária de julho de 1984), são dias de jejum para os fiéis dos 18 aos 59 anos (a menos de dispensa, por doença ou outra causa) a Quarta-Feira de Cinzas e a Sexta-Feira Santa (convidando a liturgia a prolongar o jejum deste dia ao longo de Sábado Santo). E são dias de abstinência de carnes, para os fiéis depois dos 14 anos (embora seja bom que a iniciação nesta prática se faça mais cedo), as sextas-feiras do ano (a menos que cesse a obrigação pela coincidência com festa de preceito ou solenidade litúrgica), com possibilidade de substituição por outras práticas de ascese, esmola (caridade) ou piedade, embora seja aconselhado manter a prática tradicional nas sextas-feiras da Quaresma. No que respeita à esmola, ela deve ser proporcional às posses de cada um e significar verdadeira renúncia, podendo revestir-se da forma de “contributo penitencial” (e, como já entrou nos hábitos diocesanos, de “renúncia quaresmal”) com destino indicado pelo bispo.

in Enciclopédia Católica Popular


A Magia da Vida

magia_da_vida_01Venha assistir a um espetáculo de magia, onde há lugar para música, dança e humor! Para todas as idades, e com uma mensagem muito humana e cheia de otimismo. Celebre a magia da vida no salão paroquial da Igreja matriz, nos dias 6 e 7 de março, às 21h30. Não perca a oportunidade de ver um espetáculo que já passou pelo Coliseu de Lisboa e percorre o País. Preços: 8€ (adulto)/ 6€ (3-10) anos.
Crianças até 3 anos não pagam.


Reabertura Capelas Funerárias — 1 Março

capelas_mortuarias_reabertura_01No dia 1 de Março, Domingo, serão reabertas as capelas funerárias, após a Eucaristia das 11h30. Nesta celebração, agradeceremos ao Senhor a concretização desta obra, que foi concluída graças à generosidade de muitos.
Prolonguemos este momento comunitário, juntando-nos no salão paroquial, para o almoço-convívio.


Consistório 2015: Biografia oficial realça “presença ativa” de D. Manuel Clemente na pastoral das grandes cidades

Documento traça perfil de historiado aberto ao diálogo com a cultura contemporânea

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Bula de Nomeação de D. Manuel Clemente como Cardeal (Lusa)

Cidade do Vaticano, 14 fev 2015 (Ecclesia) – A biografia oficial de D. Manuel Clemente, divulgada pelo Vaticano, sublinha a “presença ativa” do cardeal-patriarca na ação da Igreja Católica nas duas maiores cidades portuguesas.

“Um historiador da Igreja, perito da pastoral nos contextos urbanos ocidentais de antiga tradição católica, necessitados de uma nova evangelização: o cardeal português Manuel José Macário do Nascimento Clemente soube unir o estudo das origens do cristianismo lusitano a um ministério caraterizado por uma presença ativa nas suas maiores cidades do país, Porto e a capital Lisboa”, pode ler-se.

Para além das principais datas da vida do novo cardeal, nascido a 16 de julho de 1948, o documento distribuído aos jornalistas pela Santa Sé assinala o trabalho na área da História Religiosa e a colaboração com vários meios de comunicação social, incluindo o programa ECCLESIA (RTP2).

“Pelo seu compromisso cívico em defesa do diálogo e da tolerância e contra a exclusão social, recebeu distinções e reconhecimentos, entre os quais o Prémio Pessoa de 2009 e a grã-cruz da Ordem de Cristo (2010)”, refere a resenha biográfica.

O texto elogia um “estilo pastoral feito de proximidade e abertura”, do ponto de vista cultural e ecuménico, aludindo também ao Sínodo diocesano que está em curso, até 2016.

OC

In http://www.agencia.ecclesia.pt/


Vaticano: D. Manuel Clemente concelebra primeira Missa do Papa com novos cardeais

Celebração em várias línguas, incluindo português, vai recordar cristãos perseguidos no mundo

Cidade do Vaticano, 15 fev 2015 (Ecclesia) — O Papa Francisco vai presidir hoje na Basílica de São Pedro à primeira Missa com os novos cardeais, incluindo o patriarca de Lisboa, uma cerimónia em várias línguas, como o português ou o birmanês.

D. Manuel Clemente e os outros 18 cardeais que foram criados este sábado vão subir ao altar pelas 10h00 locais (menos uma em Lisboa), para uma celebração em que vão participar centenas de portugueses e cabo-verdianos.

A segunda leitura da Missa vai ser proclamada em português e, depois da homilia do Papa, os presentes vão ser convidados a rezar pelos novos cardeais e pelos cristãos perseguidos e “humilhadores pela dureza do coração dos homens”.

Em chinês, a assembleia vai recordar os responsáveis políticos, pedindo que recusem “qualquer forma de corrupção e injustiça”, seguindo-se uma oração em birmanês pelos pobres e as “vítimas do ódio”, para que reencontrem a “esperança”.

Após a Missa, o Papa vai surgir à janela do apartamento pontifício, ao meio-dia de Roma, para saudar os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, prevendo-se uma saudação específica aos fiéis lusófonos.

OC

In http://www.agencia.ecclesia.pt/


Almoço-convívio | 1 de Março

O grupo Pedras Vivas vai organizar um almoço comunitário, no dia 1 de Março, para o qual todos estamos convidados.
O prato é a tradicional feijoada que vai dar energia para uma tarde que promete ser animada. O valor da ementa completa é de 9 euros. As inscrições decorrem no serviço de acolhimento.


Assembleia Paroquial

conselho_pastoralDia 21 de fevereiro, pelas 16h, no salão paroquial da igreja matriz, irá realizar-se um encontro para TODOS os que exercem um serviço específico na nossa comunidade paroquial, com a finalidade de reforçar o conhecimento, a comunhão e a unidade entre todos, e traçar rumos para a vida pastoral da nossa comunidade.

Estejamos presentes!


Quarta-feria de Cinzas

quarta-feira-de-cinzas_01No próximo dia 18 de fevereiro, quarta-feira, haverá  celebração da Eucaristia com imposição das cinzas: às 19h, igreja matriz e às 21h30, capela de St.º António (Mina).


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horarios

Horários

    Missas

    • Sábado
    • 17h (vespertina)
      19h
      Capela de St.º António (exceto julho, agosto e setembro)
      Igreja Matriz
    • Em julho, agosto e setembro não há Eucaristia na Capela da Mina
    • Domingo
    • 9h30
      11h30
      19h
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
    • Semana
    • 2.ª a 6.ª feira 19h

    Acolhimento

    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
    • 3.ª feira
      4.ª feira
      5.ª feira
      6.ª feira
      17h-18h30
      17h-18h30
      10h-11h30
      17h-18h30
    • Outros momentos, fora destes períodos, poderão ser combinados.

    Abertura/Fecho da igreja

    • De segunda a sexta:
    • 9h-12h 17h-19h30
    • Sábado:
    • 9h-12h 17h-20h
    • Domingo:
    • 9h-12h30 17h-20h
avisos

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